ÍNDICE DE INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI EM CAICÓ BAIXA 3,3%

Apesar de todo esforço e estratégia de ação, dos grandes mutirões que Caicó realizou e que ainda vai realizar, com o apoio do Prefeito Bibi Costa, do Secretário de Saúde Dr. Valdemar Cordeiro, com apoio da sociedade e instituições envolvidas, o Coordenador do CCZ Francisco Oliveira, esperava uma queda maior no resultado dos índices relativos ao terceiro ciclo de 2008. Apesar de reconhecer que não é fácil baixar radicalmente os índices, o mesmo acredita que a luta de todos deverá continuar principalmente agora, quando já se controlou a doença. O Coordenador alerta para o risco que corremos no momento em que pelo fato do controle da doença, há uma tendência de silêncio e de não continuidade de divulgação que o mesmo considera de maior importância, que é a continuidade do trabalho como um todo na eliminação dos focos, para que cada vez mais possamos diminuir os índices e não permitir que a forma de transmissão da doença retorne a Caicó. Na próxima segunda feira serão divulgados oficialmente os índices de todos os bairros da cidade e que vai sentar com o Secretário de Saúde para estabelecer estratégia para trabalhar as ações educativas e de tratamento. Na oportunidade deverá apresentar as sugestões apresentadas pelo Comitê de Dengue do Município por ocasião da última reunião, como forma de criar medidas permanentes no combate ao vetor transmissor do Dengue em Caicó.
O Coordenador diz que a população não absolve os ensinamentos de como evitar a criação do mosquito em seus domicílios, não praticando no dia-a-dia os cuidados de eliminar os focos gerados semanalmente no interior dos imóveis, mas também reconhece que ainda há falha na execução do trabalho do Agente de Endemias, falha que não é técnica, mas por falta de vontade e de compromisso de alguns profissionais. O Coordenador vai pedir aos Supervisores de áreas os nomes desses Agentes que não estão levando a sério o seu trabalho no momento em que contribuem para o não compromisso que o município tem com o Ministério da Saúde de até 2010 baixar o índice de infestação a menos de 1%, como também comprometendo todo o trabalho realizado com seriedade pelos colegas e também a saúde da população que espera ser protegida pelos profissionais que executam essas ações. O número de casas fechadas diminuiu consideravelmente sendo bom para o não crescimento da população do aedes aegypti.