A Secretaria Especial de Editoração e Publicações - a famosa gráfica do Senado - tem uma superestrutura que permanece praticamente intocada, mesmo com os escândalos e as denúncias de desvio de verbas que assombram o Senado nos últimos meses. Com 600 funcionários efetivos e pelo menos 500 terceirizados, a gráfica tem equipamentos de última geração e orçamento de R$ 45 milhões só para custeio e investimentos em 2009, mas a produção é pequena e o conteúdo, discutível. Especialistas do setor estimam que a gráfica está com 90% de sua capacidade ociosa, mas isso não impede que o órgão abrigue cinco diretores e 75 chefes de serviço. É o que mostra reportagem de Regina Alvarez na edição deste domingo em O Globo.
Agaciel começou sua carreira no Senado na gráfica, em 1977, e chegou ao posto de diretor montando cuidadosamente um séquito de colaboradores, que mais tarde se espalhariam por outras áreas-chaves do Senado. Na semana passada, o novo diretor-geral, Haroldo Tajra, substituiu o ex-diretor da gráfica Júlio Pedrosa por Florian Madruga, mas nenhum outro posto foi alterado até o momento. Madruga estava na diretoria-geral adjunta, mas sua origem também é a gráfica, onde ocupou vários postos, entre eles o de chefe de gabinete do ex-diretor Pedrosa.
A gráfica funciona em quatro turnos de seis horas. São quatro subsecretarias e 31 setores, sendo que alguns têm até quatro chefes de serviço, um para cada turno. A maior gráfica de Brasília, a Coronário Editora Gráfica, tem 58 funcionários e uma produção dez vezes maior.
Brasília tem 500 gráficas, sendo 30 de médio e grande porte. Segundo empresários do setor, a capacidade da gráfica do Senado, com o número de funcionários e os equipamentos de última geração que tem, é superior à do setor privado. Um dos equipamentos mais modernos imprime em oito cores e tem capacidade de produzir 15 mil cópias por hora. Esse modelo de impressora só existe em grandes gráficas do país. Em Brasília, em apenas três.
Em 1984, a Gráfica foi palco do maior trem da alegria da história. O então presidente da Casa, Moacyr Dalla, efetivou no quadro de funcionários da Casa 1.558 afilhados políticos e parentes de senadores, entre os quais a hoje governadora Roseana Filha de Sarney
Agaciel começou sua carreira no Senado na gráfica, em 1977, e chegou ao posto de diretor montando cuidadosamente um séquito de colaboradores, que mais tarde se espalhariam por outras áreas-chaves do Senado. Na semana passada, o novo diretor-geral, Haroldo Tajra, substituiu o ex-diretor da gráfica Júlio Pedrosa por Florian Madruga, mas nenhum outro posto foi alterado até o momento. Madruga estava na diretoria-geral adjunta, mas sua origem também é a gráfica, onde ocupou vários postos, entre eles o de chefe de gabinete do ex-diretor Pedrosa.
A gráfica funciona em quatro turnos de seis horas. São quatro subsecretarias e 31 setores, sendo que alguns têm até quatro chefes de serviço, um para cada turno. A maior gráfica de Brasília, a Coronário Editora Gráfica, tem 58 funcionários e uma produção dez vezes maior.
Brasília tem 500 gráficas, sendo 30 de médio e grande porte. Segundo empresários do setor, a capacidade da gráfica do Senado, com o número de funcionários e os equipamentos de última geração que tem, é superior à do setor privado. Um dos equipamentos mais modernos imprime em oito cores e tem capacidade de produzir 15 mil cópias por hora. Esse modelo de impressora só existe em grandes gráficas do país. Em Brasília, em apenas três.
Em 1984, a Gráfica foi palco do maior trem da alegria da história. O então presidente da Casa, Moacyr Dalla, efetivou no quadro de funcionários da Casa 1.558 afilhados políticos e parentes de senadores, entre os quais a hoje governadora Roseana Filha de Sarney
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