21 abril 2009

AS DUAS MAIORES REPRESSÕES PÚBLICAS



A R T I G O:

Meus amigos, creio eu não ser necessário passar essencialmente pelos bancos das universidades para formar opinião do que lemos, e aprendemos no dia-a-dia de nossas vidas. Nada contra os que estudam e eu defendo muito os que crescem através da intelectualidade.
Nesse dia para mim triste, em que se dedica a Tiradentes esse feriado nacional, devemos pensar sempre em rever não só nossos valores, mas fazer com que de certa forma possamos assim estarmos contribuindo de alguma forma, para que os outros também possam fazer o mesmo.
A maior repressão pública que tenho notícia até hoje, foi quando pela ignorância e pela subserviência, o povo preferiu soltar um ladrão e crucificar o maior de todos os homens.
A segunda repressão pública, foi a de Tiradentes que ao contrário da vontade do povo e da subserviência, o mesmo foi morto e esquartejado pela vontade repressiva dos que mandavam e tinham o poder na época.
E porque essas coisas acontecem manchando de sangue as páginas da nossa história! Na verdade tem sempre alguém querendo ficar com o bolo sozinho, pois sempre que aparece alguém com ideais de estadista, querendo dividir em fatias que possa dar para todos o bolo, repete-se a frase da música de Geraldo Vandré, “PEGA ESSE IDIOTA E ENTERRA”.
Tiradentes foi um homem simples, do povo, revolucionário? talvez, pois lutava por causas justas e a principal delas, era dá ao nosso povo uma condição de separatismo, de independência, isso vale salientar que Tiradentes não era o idealizador do desejo de tornar o Brasil independente de Portugal não, ele apenas por sua coragem aparecia e divulgava junto ao povo essa idéia e por isso pagou com a vida de forma violenta e desumana.
Mas quem sou eu para falar sobre história, se temos nossos historiadores! O que quero com isso é comentar que a nossa história mudou muito pouco nesse tempo todo.
Existe até hoje um grupo que manda, geralmente ele é remanescente de uma oligarquia onde passa de pai para filho e para netos a condição de se perpetuar no poder. Mas tenho que reconhecer, se não mudamos até hoje, é porque não buscamos nossos ideais, não lutamos por essa mudança, porque as vezes temos medo ou mesmo vergonha de ingressarmos na vida pública sem dinheiro e acharmos que as poucas pessoas que acreditaram em nós possam ser decepcionadas pelas críticas de uma mídia que também é subserviente, temos que romper barreiras se quisermos um dia mudar a página da nossa história.
Essa é minha opinião!
E-mail: francisquinhooseridoense@gmail.com

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