O concurso para agente penitenciário do Rio Grande do Norte teve um baixo índice de ausentes. Apenas 10% dos candidatos deixaram de comparecer aos locais de provas, o que surpreendeu a empresa Consulplan, que organiza o certame. De acordo com a comissão, o concurso transcorreu dentro da normalidade e com forte esquema de segurança envolvendo a inteligência das polícias civil e militar do RN. Além disso, tentativas de fraudes foram abortadas com a eliminação de candidatos e o desmantelamento de uma possível quadrilha formada por pessoas oriundas de Juazeiro e Petrolina. O grande número de candidatos inscritos no concurso, 20.365, gerou uma média de mais de 50 candidatos por vaga, preocupando o Governo do RN e a organizadora Consulplan.Para evitar problemas, a empresa intensificou suas ações de segurança visando garantir a idoneidade e o sigilo do processo seletivo, procurando ofertar condições de igualdade a todos os candidatos. Por isso, a prova, realizada no domingo (14), nas cidades de Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, transcorreu em normalidade. De acordo com a Consulplan, além da utilização dos detectores de metais na entrada dos candidatos nas salas de provas, o que impediu o uso de aparelhos eletrônicos diversos, após o início das provas novas verificações foram feitas, o que resultou na eliminação de um candidato que conseguiu burlar a segurança, sendo pego portando celular na sala onde realizava sua prova. Este candidato foi um dos eliminados do processo seletivo. Os banheiros foram vistoriados constantemente e dois celulares foram apreendidos escondidos atrás de porta-papéis, assim como colas impressas atrás de vasos sanitários.Também foram utilizados os digiselos para a coleta da digital de todos os candidatos presentes no dia da prova, evitando o uso de documentos falsificados ou de terceiros. Vale ressaltar ainda que as provas foram impressas em cores distintas, havendo mais de uma ordem, o que significa gabaritos diferentes, impossibilitando ainda mais qualquer tentativa de fraude.No interior do estado, um grupo envolvendo seis candidatos foi pego em flagrante tentando burlar o processo, sendo seu mentor preso por falsidade ideológica, o que gerou a identificação dos demais. Os candidatos eram oriundos de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Todos os casos envolvendo tentativas de fraudes e prisão, agora, estão a cargo da polícia civil do RN.A organizadora, atenta a todas as denúncias, cumpriu sua função de manter a ordem e a idoneidade do processo seletivo que prossegue agora para novas fases determinadas no edital: divulgação do gabarito e das provas, abertura de prazo e análise dos recursos com apresentação dos resultados e realização das demais avaliações (exame de capacidade física, exame psicotécnico e investigação social) para depois definir aqueles que passarão pelo curso específico de formação profissional.A remuneração inicial será de R$ 1.470,00 para o cargo que exige ensino médio completo. As vagas serão destinadas às penitenciárias estaduais localizadas em Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, Caicó, Mossoró, Pau dos Ferros e Caraúbas. Quando contratados, os agentes trabalharão por oito horas diárias e/ou escala de plantão, no regime de 24/72 horas.
Informações: Consulplan
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