De 1996 a 2008, o crescimento do gasto da família brasileira com o Imposto de Renda (IR) chega a 451,8%, cinco vezes mais que a correção de preços no período, de 84,15%, segundo estudo da consultoria Ernst & Young. É o que mostra reportagem de Danielle Nogueira, publicada neste domingo no jornal O Globo.
A disparidade resulta da combinação de dois fatores que seguiram caminhos opostos ao longo desses 12 anos: o reajuste da tabela de IR abaixo da inflação e o aumento dos salários acima do índice de preços. Uma distorção que, na avaliação de tributaristas, só será corrigida com reajustes complementares da tabela.
"Com a política do governo Lula de elevar o mínimo, as famílias passaram a ganhar mais. No entanto, como a tabela (de IR) não acompanhou a inflação, muitas passaram a um novo patamar nas faixas de alíquotas de IR e tiveram seu poder de compra reduzido devido ao maior gasto com impostos", diz o gerente sênior da Área Tributária da Ernst & Young, Frederico Good God.
Entre 1996 e 2008, a tabela do IR foi reajustada em 44,5%, praticamente a metade da inflação acumulada no período medida pelo IPCA, do IBGE. Isso significa defasagem de 39,65%. O salário mínimo, por exemplo, seguiu na direção contrária: subiu 270% nos últimos 12 anos. Quanto mais baixa a renda, maior foi o salto no valor pago de IR.
A disparidade resulta da combinação de dois fatores que seguiram caminhos opostos ao longo desses 12 anos: o reajuste da tabela de IR abaixo da inflação e o aumento dos salários acima do índice de preços. Uma distorção que, na avaliação de tributaristas, só será corrigida com reajustes complementares da tabela.
"Com a política do governo Lula de elevar o mínimo, as famílias passaram a ganhar mais. No entanto, como a tabela (de IR) não acompanhou a inflação, muitas passaram a um novo patamar nas faixas de alíquotas de IR e tiveram seu poder de compra reduzido devido ao maior gasto com impostos", diz o gerente sênior da Área Tributária da Ernst & Young, Frederico Good God.
Entre 1996 e 2008, a tabela do IR foi reajustada em 44,5%, praticamente a metade da inflação acumulada no período medida pelo IPCA, do IBGE. Isso significa defasagem de 39,65%. O salário mínimo, por exemplo, seguiu na direção contrária: subiu 270% nos últimos 12 anos. Quanto mais baixa a renda, maior foi o salto no valor pago de IR.
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