O Centro de Controle de Zoonoses realizou nesses dias 05 e 06/01/09, o primeiro Levantamento Rápido de Índice (LIRAa). O resultado dessa pesquisa aumentou em 45% o percentual relativo ao final do ano de 2008, que era de 3,1% e passou para 6,9%.
Para se ter uma idéia, no bimestre novembro e dezembro de 2008, dos 26 bairros existentes em Caicó, 18 deles estavam sem a presença do mosquito, apenas oito foram positivos.
Com o primeiro LIRAa 2009, aumentou o número de bairros com a presença do mosquito,mais em compensação os bairros que vem apresentando uma continuidade na permanência de elevados índices, agora apresentaram um aumento que assusta e que poderemos perder o controle das ações caso venha adoecer alguém com víros do Dengue, podendo ter nesses bairros uma epidemia grande da doença.
Agora são 13 bairros com índices altos e 13 com índices zero. O Coordenador informa que o maior problema está na zona oeste da cidade, onde em 2008 toda a sociedade organizada e a mídia foram participantes e testemunhas das grandes ações e mobilizações que a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a intersetorialidade realizou nos bairros da zona oeste. Nesses mesmos bairros distribuímos umas tampas de tecido com elástico para que todos os depósitos do tipo pote fossem tampados com o objetivo de dificultar o acesso do mosquito, com menos de dois meses essa mesma população em sua grande maioria já destruiu essas tampas e se as tem, não as usam. Nesses mesmos bairros estamos colocando um tipo especial de peixe do tipo “gupe”, uma espécie de peixe que se alimenta das larvas dos mosquitos nas caixas d’água e tanques, mesmo assim as pessoas não seguem as orientações de cuidados para a manutenção dos mesmos em seus depósitos, com isso dificulta todas as nossas ações no sentido de minimizar esses índices na cidade e evitar no futuro uma epidemia.
O Coordenador diz que os Agentes de Endemias vem tendo muitas dificuldades para colocarem em prática suas ações e a maior delas, é a resistência as eliminações dos depósitos positivos, ou mesmo em receberem e colocarem em prática as orientações. O Coordenador recebe denúncias dos seus Agentes, que pessoas aculturadas (professor) recusa a prática de suas ações .
Reconhecemos que é um trabalho árduo, mas que não podemos baixar a guarda em momento algum diz Francisco Oliveira.
O mesmo vem denunciando na imprensa falada, escrita e televisada o descaso do Ministério da Saúde através do Programa de Controle do Dengue, a falta em quantidade suficiente do larvicida do tipo WDG que trata especificamente as caixas d’água, que a sete meses não vem sendo disponibilizado, já que é a única forma prática de eliminar os focos encontrados nesses tipos de depósitos. Para o Coordenador já era esperado esse aumento nos índices e o resultado do LIRAa confirmou que os focos encontrados, a maior quantidade estava nas caixas d’água.
Francisco está aguardando a formação da nova equipe técnica da SMS, onde pretende junto com o Secretário Nildson Dantas, iniciar algumas ações emergenciais entre elas: definir um local para armazenamento de pneus das borracharias já que os mesmos são no período chuvoso o principal criadouro para a proliferação do mosquito, onde também aproveitamos para apelar aos proprietários de borracharias para cobrir os mesmos para não armazenarem água, realizar mobilizações nos bairros onde os índices estão elevados conscientizando mais uma vez a população para com sua responsabilidade em destruir os focos encontrados em suas casas, manter audiência com a CAERN no sentido de pedir parceria com relação a falta de água nesses bairros da zona oeste, já estamos realizando nesses bairros uma estratégia de ação, trabalhando em regime de arrastão com os próprios agentes da área no sentido de atuar mais rapidamente na eliminação desses focos, vamos buscar o Ministério Público para denunciar os proprietários que são reincidentes na criação de mosquitos nos seus depósitos, para quem sabe fazer um ajuste de conduta com esses moradores descompromissados, vamos também respaldados pelo MP, colocar uma notificação embaixo das portas das residências fechadas para que os proprietários possam através do telefone do CCZ ou da SMS agendarem a visita dos agentes para realizarem o trabalho em suas casas.
Essas são algumas das medidas que estaremos tomando juntamente com o Secretário de Saúde Nildson Dantas e com os apoios do Prefeito Bibi Costa e do Deputado Vivaldo. Vamos reunir o Comitê de Acompanhamento e Assessoramento em Dengue para mostrarmos a situação e pedir ajuda, entendendo que o mesmo é formado por membros da sociedade organizada de Caicó.
Os bairros mais comprometidos no primeiro ciclo de 2009, são:
JOÃO PAULO II 38,4%
WALFREDO GURGEL 16,6%
JOÃO XXIII 9,4%
BARRA NOVA 11,3%
PAULO VI 7,5%
PARAIBA 10,5%
NOVA DESCOBERTA 12,9%
BOA PASSAGEM 8,8%
ACAMPAMENTO 6,4%
Esses são os bairros que nos preocupam no momento e espero que o povo de Caicó se somem ao CCZ, a SMS e nos ajudem pedindo a seu vizinho para lavar seus depósitos uma vez por semana com objetivo de não permitir a criação do mosquito já que o ciclo biológico do vetor é de aproximadamente oito dias. Entendemos que combater dengue não é somente uma tarefa da Secretaria Municipal de Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses, da Prefeitura Municipal, mas sim, um dever de todos os brasileiros, de todos os Potiguares e de nós seridoenses.
Francisco apela mais uma vez para a compreensão da Diocese de Caicó, para as Igrejas Evangélicas para nas suas práticas religiosas, poderem está pedindo nesse momento o apoio da população. Concluiu.
Para se ter uma idéia, no bimestre novembro e dezembro de 2008, dos 26 bairros existentes em Caicó, 18 deles estavam sem a presença do mosquito, apenas oito foram positivos.
Com o primeiro LIRAa 2009, aumentou o número de bairros com a presença do mosquito,mais em compensação os bairros que vem apresentando uma continuidade na permanência de elevados índices, agora apresentaram um aumento que assusta e que poderemos perder o controle das ações caso venha adoecer alguém com víros do Dengue, podendo ter nesses bairros uma epidemia grande da doença.
Agora são 13 bairros com índices altos e 13 com índices zero. O Coordenador informa que o maior problema está na zona oeste da cidade, onde em 2008 toda a sociedade organizada e a mídia foram participantes e testemunhas das grandes ações e mobilizações que a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a intersetorialidade realizou nos bairros da zona oeste. Nesses mesmos bairros distribuímos umas tampas de tecido com elástico para que todos os depósitos do tipo pote fossem tampados com o objetivo de dificultar o acesso do mosquito, com menos de dois meses essa mesma população em sua grande maioria já destruiu essas tampas e se as tem, não as usam. Nesses mesmos bairros estamos colocando um tipo especial de peixe do tipo “gupe”, uma espécie de peixe que se alimenta das larvas dos mosquitos nas caixas d’água e tanques, mesmo assim as pessoas não seguem as orientações de cuidados para a manutenção dos mesmos em seus depósitos, com isso dificulta todas as nossas ações no sentido de minimizar esses índices na cidade e evitar no futuro uma epidemia.
O Coordenador diz que os Agentes de Endemias vem tendo muitas dificuldades para colocarem em prática suas ações e a maior delas, é a resistência as eliminações dos depósitos positivos, ou mesmo em receberem e colocarem em prática as orientações. O Coordenador recebe denúncias dos seus Agentes, que pessoas aculturadas (professor) recusa a prática de suas ações .
Reconhecemos que é um trabalho árduo, mas que não podemos baixar a guarda em momento algum diz Francisco Oliveira.
O mesmo vem denunciando na imprensa falada, escrita e televisada o descaso do Ministério da Saúde através do Programa de Controle do Dengue, a falta em quantidade suficiente do larvicida do tipo WDG que trata especificamente as caixas d’água, que a sete meses não vem sendo disponibilizado, já que é a única forma prática de eliminar os focos encontrados nesses tipos de depósitos. Para o Coordenador já era esperado esse aumento nos índices e o resultado do LIRAa confirmou que os focos encontrados, a maior quantidade estava nas caixas d’água.
Francisco está aguardando a formação da nova equipe técnica da SMS, onde pretende junto com o Secretário Nildson Dantas, iniciar algumas ações emergenciais entre elas: definir um local para armazenamento de pneus das borracharias já que os mesmos são no período chuvoso o principal criadouro para a proliferação do mosquito, onde também aproveitamos para apelar aos proprietários de borracharias para cobrir os mesmos para não armazenarem água, realizar mobilizações nos bairros onde os índices estão elevados conscientizando mais uma vez a população para com sua responsabilidade em destruir os focos encontrados em suas casas, manter audiência com a CAERN no sentido de pedir parceria com relação a falta de água nesses bairros da zona oeste, já estamos realizando nesses bairros uma estratégia de ação, trabalhando em regime de arrastão com os próprios agentes da área no sentido de atuar mais rapidamente na eliminação desses focos, vamos buscar o Ministério Público para denunciar os proprietários que são reincidentes na criação de mosquitos nos seus depósitos, para quem sabe fazer um ajuste de conduta com esses moradores descompromissados, vamos também respaldados pelo MP, colocar uma notificação embaixo das portas das residências fechadas para que os proprietários possam através do telefone do CCZ ou da SMS agendarem a visita dos agentes para realizarem o trabalho em suas casas.
Essas são algumas das medidas que estaremos tomando juntamente com o Secretário de Saúde Nildson Dantas e com os apoios do Prefeito Bibi Costa e do Deputado Vivaldo. Vamos reunir o Comitê de Acompanhamento e Assessoramento em Dengue para mostrarmos a situação e pedir ajuda, entendendo que o mesmo é formado por membros da sociedade organizada de Caicó.
Os bairros mais comprometidos no primeiro ciclo de 2009, são:
JOÃO PAULO II 38,4%
WALFREDO GURGEL 16,6%
JOÃO XXIII 9,4%
BARRA NOVA 11,3%
PAULO VI 7,5%
PARAIBA 10,5%
NOVA DESCOBERTA 12,9%
BOA PASSAGEM 8,8%
ACAMPAMENTO 6,4%
Esses são os bairros que nos preocupam no momento e espero que o povo de Caicó se somem ao CCZ, a SMS e nos ajudem pedindo a seu vizinho para lavar seus depósitos uma vez por semana com objetivo de não permitir a criação do mosquito já que o ciclo biológico do vetor é de aproximadamente oito dias. Entendemos que combater dengue não é somente uma tarefa da Secretaria Municipal de Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses, da Prefeitura Municipal, mas sim, um dever de todos os brasileiros, de todos os Potiguares e de nós seridoenses.
Francisco apela mais uma vez para a compreensão da Diocese de Caicó, para as Igrejas Evangélicas para nas suas práticas religiosas, poderem está pedindo nesse momento o apoio da população. Concluiu.
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