08 fevereiro 2008

INDEFINIÇÕES DE CANDIDATOS EM 2008, PARECE REPRESENTAR O FIM DOS VELHOS CACIQUES E MESMO QUE INESPERIENTES, O SURGIMENTO DE FUTURAS LIDERANÇAS NO RN.

Tenho comentado em artigos passados, uma situação que me parece suigêneres: “ A indefinição dos candidatos ao processo sucessório em todo o estado," o que não é bom para a consolidação da democracia em um país que ainda falta muito amadurecimento de percepção tanto da classe política, quanto de um povo que ainda sofre com uma educação ruim, com a falta de moradia, de emprego e renda, o que faz uma nação permanecer ainda subserviente, com sérias dificuldades na participação na escolha dos seus representantes.
A pouco tempo atrás nesse mesmo período, os Potiguares já sabiam, ou tinham quase certeza de quem seriam os futuros candidatos. Hoje, a começar pela sucessão da capital do Estado, só existem cogitações publicadas na mídia, não por comentários dos próprios candidatos, mas por jornalistas que cobrem o dia a dia classe política.
Em Natal, parece haver uma disputa muito clara de quem assumirá a liderança política não só na capital mas no estado. De um lado a continuidade da Governadora Wilma em se manter frente ao eleitorado, como liderança conquistada nesses dois mandatos, de outro, o Prefeito Carlos Eduardo, sem contar com Micarla de Souza, Róbson Faria, João Maia, o que me parece que esses, querem antecipar a sucessão das velhas lideranças como: Garibalde Filho, José Agripino e a própria Wilma de Faria.
Tenho dito que o eleitor não gosta e nem deseja essa indefinição, pois passa para os mesmos um desinteresse pelo processo sucessório, fazendo-os indiferentes quando se fala em política.
Tenho dito também que os grandes líderes, são aqueles que não temem, não esperam, apenas lançam suas candidaturas sem abrir mão dos seus ideais, seus projetos, trabalham suas candidaturas, as fortalecem junto ao eleitor e quem quiser que venha fortalecer o seu projeto político. O que estamos observando, é que existe um medo dos prováveis candidatos, medo esse que não encontramos respostas sólidas, o que questionamos é: será o medo de em não tendo o apoio da máquina não podem sustentar sua própria campanha? Outro questionamento, quem já ocupa mandatos de prefeitos, porque não define suas reeleições? Pois o que fica bem característico, é que os executivos se fazem boas administrações, geralmente detém a maioria do eleitorado e geralmente os governos garantem apoio aos prefeitos por entenderem ser mais fácil o apoio.
Vamos torcer que as lideranças se assumam e que digam ao seu eleitorado, eu sou candidato, para que também o eleitor possa começar a formar sua própria opinião.Essa é a minha opinião.

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