A raiva é uma doença que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos homens, sendo, portanto, uma zoonose causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais. A doença envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução da doença. A imunidade pode ser adquirida através da vacinação.Em alguns países desenvolvidos, a raiva humana está erradicada e a raiva nos animais domésticos está controlada, mas ainda é efetuada vigilância epidemiológica em função dos animais silvestres. No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas, devendo haver, principalmente por parte dos municípios, um melhor desempenho nas atividades de controle da raiva animal. A transmissão da raiva ocorre quando o vírus existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão. O principal animal que transmite a raiva ao homem é o cão. O morcego hematófago é outro importante transmissor da raiva, porque pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Os Animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos.
- Sinais indicativos da raiva animal:
- dificuldade para engolir - salivação abundante - mudança de comportamento
- mudança de hábitos alimentares - mudança de hábitos - paralisia das patas traseiras
- Quadro clínico - raiva humana:
No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos. Em seguida, instalam-se alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura. Essas alterações duram 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre. Inicia-se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias, com aerofobia e hidrofobia, de intensidades variáveis. Instalam-se crises convulsivas periódicas. O desconforto nesta fase é terrível.
- Cuidados preventivos:
Evite: Tocar em animais estranhos, feridos e doentes. Perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo. Separar animais que estejam brigando. Entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto). Criar animais silvestres ou tirá-los de seu "habitat" natural. Difundir preconceitos ou informações, sem ter certeza da sua veracidade ou sem conhecer a fonte.
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