07 setembro 2007

Pátria Amada Brasil.

Estive hoje pela manhã assistindo o desfile de 7 de setembro em Natal, confesso que senti emoções ao lembrar que um dia eu também estava ali, senti emoção quando vi os Pracinhas, veteranos da II guerra mundial, emoção quando vi um pelotão de cegos desfilando na avenida, quando vi também um grande trabalho social das forças armadas, que em parceria com o poder público civil, trabalham e educam crianças no sentido de tirá-los de um possível mau caminho, encaminhando-os para educação e cidadania.
Que bonito tudo o que vi! É pena que eu não possa dizer o mesmo com minha Pátria querida, quando vejo um País com uma saúde na UTI e diga-se por falta de investimento. Bilhões em dinheiro de todos nós Brasileiros arrecadado por mês da CPMF que deveria ser para melhorar a condição dos hospitais, serve não sabemos prá que e talvez eu saiba, o Governo diz que a economia está muito bém, que pena do meu País, quando não vejo uma Educação com qualidade para nossas crianças, que pena do meu País, que não tem força política de evitar o desmatamento das nossas florestas, que não inibe com políticas públicas a poluição das nossas águas, que pena do meu País, que permite sem nenhuma vontade de mudança e assiste a cada dia, a violência ditando a regra do jogo, ceifando a vida de milhares de Brasileiros, que pena do meu País, que assiste atônito, o massacre da classe trabalhadora média pagando um imposto desumano em detrimento da classe rica que não paga absolutamente o devido, já que o pobre também não paga nada, um país que nos paga um juro menor que 1% nos investimentos, cobrando mais de 7% quando precisamos do capital das instituições financeiras.
Ha! Se eu pudesse te pedir meu Brasil, para mudar o código penal para não vê tantos crimes, na maioria pelo tráfico de drogas, se eu pudesse gritar a todos os eleitores da nossa Nação, para mudar junto comigo a cada eleição, os governantes que fortalecidos com nossos votos não aprenderam ainda que a lição do dever de construir um País mais forte e com desenvolvimento, gerando empregos a nossa juventude tão esperançosa. Há meu País! Como eu gostaria que gritasse em meu nome.

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