A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu ontem a importação e a venda do cigarro eletrônico. De acordo com o órgão, o equipamento libera nicotina e outras substâncias cancerígenas e não ajuda no propósito de fazer o usuário parar de fumar. “O dispositivo tem as mesmas substâncias que são nocivas. Dizia-se que o cartucho do cigarro [eletrônico] era livre de nicotina, mas a FDA [agência americana responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos EUA] mostrou que há presença dela”, afirmou o diretor da Anvisa Agenor Álvares. Segundo ele, a decisão foi baseada em estudos científicos. Para Álvares, o fato de o cigarro eletrônico não ter efeito diferente do normal e ser vendido como “alternativa” foi determinante para a proibição.
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