O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, apontado pela Polícia Civil como o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, era investigado pelos crimes de corrupção e assassinato e seu pedido de prisão seria assinado pela magistrada em breve. As informações foram divulgadas pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Felipe Ettore, durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, na sede do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio.
De acordo com o delegado, todos os 10 envolvidos na morte da magistrada tinham interesse no assassinato, porque estavam sendo investigados por ela, embora por crimes diferentes. Ao todo, nove homens do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (São Gonçalo), além do oficial participaram da trama e assassinato da magistrada, segundo a polícia.
"Ela mandaria prender este tenente coronel muito em breve, para isso ela estava reunindo provas. O que eu posso dizer até este momento é que não há outros oficiais envolvidos nesta trama diabólica. Ele mandou matá-la para não ser preso", explicou o delegado.
As investigações devem ser encerradas nos próximos 15 dias. Nesta semana e na próxima outras pessoas devem ser ouvidas sobre o episódio.
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