O plano inclui, caso não se consiga negociar com as construtoras, uma paralisação geral nas obras da Copa, inclusive nas dos estádios.
"As negociações entre as empresas e os trabalhadores acontecem todo ano, em cada cidade. O que nós queremos é fazer um acordo nacional, unificando os salários dos trabalhadores. Porque, no Sudeste, o trabalhador às vezes ganha 50% a mais do que em outros lugares, como Cuiabá [Mato Grosso]", argumenta Claudio da Silva Gomes, responsável pelo setor de construção civil da CUT.
Na segunda-feira, representantes sindicais das obras ligadas à Copa têm encontro com Gilberto de Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, e membros do Ministério do Trabalho.
No encontro, serão apresentadas as reivindicações ao governo federal, que, na opinião das forças sindicais, deve participar das decisões.
A justificativa é que há dinheiro público em todos os estádios do Mundial --empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A intenção das lideranças sindicais é iniciar os diálogos com as construtoras envolvidas o mais rápido possível, para chegar a um acordo até maio. Caso contrário, a paralisação geral deve ocorrer.
A Folha Online
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