29 maio 2010

COMO ENTENDER A ENGENHARIA DA POLÍTICA

Busco sempre que posso encontrar no meu raciocínio, explicações para formar uma idéia do que é o lógico.
Faço análise de todas as formas como eleitor que sou e nas fórmulas das análises só há um resultado final, a de uma resultante chamada “coerência”. Como essa palavra seria o ideal, o óbvio para todo ser humano, vejo que ela não será a resposta certa no meio político, talvez por entender que coerência deveria também ser uma alternativa exata no meio, talvez por isso, eu não consiga entender as engenharias hoje projetadas na política, ou talvez quem sabe, meus leitores ardorosos possam contribuírem para o meu aprendizado, me fazendo ser consciente de que coerência não é mais o lógico na cidadania brasileira, ou talvez os políticos não fazem mais parte dela.
Raciocinem comigo! Se políticos fervorosos no estado que defenderam suas bandeiras sinônimas dos ideais de seus partidos, legítimos representantes dos seus seguidores, que mesmo nos embates da democracia se hostilizavam com as mais graves acusações, hoje bebem a água que baldearam, hoje no palanque da situação com a justificativa de que fazem parte da base do presidente Lula, há interesses pessoais nisso? Ou será que partidos de grandes expressões políticas ainda no país, perderam suas identidades nos representantes do povo, sem relevarem não só as subserviências, mas ficando mais acessíveis ao poder, as ocupações de cargos e as projeções pessoais no cenário político brasileiro.
Será que na política moderna é um salve se quem puder, ou o ideal é todos irem para lados opostos e no final os opostos virem para um lado só?

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