08 janeiro 2008

FIM DA CPMF PODERÁ AFETAR SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o reajuste salarial da categoria e novos concursos previsto para esse ano estão descartados enquanto não for equilibrado o rombo de 40 bilhões sofrido com o fim da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF).
A categoria reagiu e deve tomar medidas drásticas como paralisações de órgãos federais. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Rio Grande do Norte, Maria Gisélia da Rocha Fonseca, afirmou que na verdade, o governo está usando o fim da CPMF como desculpa e que já era esperada a posição de não conceder benefícios aos servidores federais.
Ainda de acordo com Maria Gisélia, o governo dá claros sinais de que não deve atender os anseios dos servidores. Duas reuniões de negociação estavam marcadas para os dias 10 e 11, mas foram transferidas para o final do mês.
Órgãos como Funasa, Denocs, Incra, setor administrativo da Receita Federal e Ibama, poderão parar as atividades. É que sem aumentos, cerca de vinte e três mil e trezentos servidores públicos federais serão prejudicados pelo congelamento dos salários.
Os sindicalistas levantam possibilidade de greve se não ocorrer avanços positivos na posição do governo.

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