15 janeiro 2008

GOVERNADORA CONSEGUE R$ 160 MI PARA COMBATE À SECA E À POBREZA RURAL

A governadora Wilma de Faria anunciou que até fevereiro próximo deve assinar os novos contratos de empréstimos junto ao Banco Mundial, para a liberação de 82,5 milhões de dólares, o equivalente a quase R$ 160 milhões. Este aporte financeiro será aplicado nos programas de combate à seca e à pobreza rural no Rio Grande do Norte e já existe a expectativa de que os recursos sejam liberados ainda neste primeiro semestre de 2008. A maior parte do dinheiro, cerca de 60 milhões de dólares, será aplicada no Programa de Convivência com o Semi-árido, que inclui a construção de barragens submersas, açudes, cisternas e outros equipamentos que possam melhorar a distribuição de água tanto nas áreas urbanas como na zona rural.
O empréstimo já foi autorizado pelo Senado, mas o que foi fundamental para a rápida aprovação do novo crédito, foi a correta aplicação de recursos financiados anteriormente pelo Banco Mundial, além do cumprimento de todas as metas estabelecidas pela instituição.
Entre as obras previstas estão a ampliação e automação do sistema produtivo da Adutora Monsenhor Expedito, através da construção de uma bateria de oito poços nas margens do riacho Boa Cica, que irá reduzir, pela metade, a retirada de água da Lagoa do Bonfim. Além disso, serão recuperados 47 açudes com mais de cinco milhões de metros cúbicos de capacidade de armazenamento em regiões críticas, construídas 80 barragens subterrâneas e instalados 70 dessalinizadores. O programa ainda prevê a implantação de sistemas de abastecimento de água em aproximadamente 70 comunidades da região e a recuperação e modernização de perímetros irrigados.
Até 2010, o Governo do Estado tem metas bem mais arrojadas. Estão previstos investimentos de mais de R$ 439 milhões, em parceria com o governo federal, em obras nas áreas de recursos hídricos, implantando ou ampliando os sistemas adutores do Alto Oeste, Seridó, Agreste-Trairi e Serra de Santana, construindo barragens, cisternas, poços tubulares, entre outras. A meta é parte das ações previstas pela Agenda do Crescimento, lançada no ano passado pela governadora para alavancar o desenvolvimento estadual.
Os beneficiários são comunidades pobres do meio rural, constituídas de pequenos produtores rurais (assalariados, parceiros, arrendatários, posseiros, assentados), artesãos e outros grupos, desde que estejam representados por organizações comunitárias. Eles apresentam os projetos (instalação de casas de farinha, unidades de produção de mel e outros produtos ou compra de bovinos, por exemplo) e recebem recursos para viabilizar as atividades produtivas. Os critérios para que as associações apresentem seus projetos para esse novo financiamento, serão publicados após a assinatura dos contratos.

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