04 abril 2009

MINISTÉRIO PÚBLICO DEVE INICIAR INVESTIGAÇÃO SOBRE OS REMÉDIO VENCIDOS EM NATAL

Esse problema de medicamentos vencidos em Natal, serve de alerta a todos os gestores de saúde do estado.
A promotora da Saúde, Elaine Cardoso Matos, afirmou que o procedimento é a primeira etapa de uma investigação. Ela não tem condições de afirmar, no momento, se haverá penalidade ou não. Elaine adiantou que um banco de dados seria importante durante a apuração dos fatos, no entanto, o DMP já identificou que tais documentos nunca foram informatizados.
O ex-secretário municipal de saúde, Edmilso Albuquerque, contestou a informação passada pelo DMP/SMS, sobre o montante de medicamentos vencidos e incinerados durante sua gestão. Ele afirmou que a quantidade de remédios vencidos é suficiente apenas para encher metade de um caminhão –baú, desmentindo a informação do levantamento feito pela atual gestão do Departamento de Material e Patrimônio da SMS, que identificou uma quantidade maior do que dez caminhões.
Deixando os caminhões de lado, o certo é que a população é extremamente carente e necessita em sua maioria da ação dos gestores no auxilio de medicamento para tratar sua saúde.
Não é concebível que uma, ou metade, ou mesmo dez carretas de medicamentos sejam jogadas fora.
Os gestores tem de cobrar atitudes, compromissos e responsabilidades dentro de suas administrações, pois no final das contas, a culpa recai nos ombros de quem governa. As vezes isso tem um preço, o da incapacidade, da incompetência de quem administra alguns setores da saúde, que em sua maioria não tem nenhuma referência em saúde pública, não tem qualificação e alguns ainda diz: eu estou aqui por indicação e faço o que acho que devo fazer.
As vezes os gestores se quer sabem o que está acontecendo, pois chega aquela pessoa de sua confiança e para ser bonzinho e defender seu cargo, informa que em seu setor está funcionando como o paraíso com estrelas e tudo mais. Na verdade, as vezes os administradores mesmo tendo remédio em estoque, os mesmos não mantem um controle em suas unidades, não fazem pedido e dizem a população que está faltando. O que é preciso é mais cautela nas questões das indicações políticas, principalmente quando para assumir funções na saúde pública.
E-mail: francisquinhooseridoense@gmail.com

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