Foto Junior Santos
Na Avenida Hermes da Fonseca, além de enfrentar a falta de acessibilidade das calçadas, a aposentada Maria Orieta, de 72 anos, depende da paciência dos ajudantes Roberto Dias e Robson Oliveira para atravessar a rua, mesmo na faixa de pedestres. Enquanto a reportagem conversava com um dos ajudantes, o outro demonstrou o quanto é difícil fazer a travessia.
Júnior SantosAinda são poucos os motoristas que têm o hábito de parar para pedestres atravessarem na faixaNo momento em que Roberto começou a empurrar a cadeira, já quase na metade da rua, um dos veículos que passava na avenida, com espaço de sobra para frear, manteve a velocidade alta e, por pouco, não provocou um acidente. “É sempre uma dificuldade para atravessar a rua na faixa, mesmo com uma pessoa deficiente e mesmo dando a mão antes de atravessar”, contou “Tem vezes que o carro vê que nós já estamos na rua, mas em vez de frear, continua na mesma velocidade e só faz desviar da gente”, acrescentou Robson Oliveira. Outro problema é a falta de respeito aos tipos específicos de vagas nas ruas e shoppings da cidade. Na Avenida Afonso Pena, as duas vagas para deficientes em frente ao Hospital Papi constantemente estão ocupadas por veículos sem identificação de necessidades especiais. Um deles era do aposentado Amiro Alves, que argumentou não ter onde estacionar o carro. “Eu rodei pela rua, mas não achei vaga e tive que vir até aqui na frente para deixar uma criança que iria fazer um exame, mas se for necessário eu tiro, fico aqui perto caso apareça alguém que precise”, alegou. No entanto, esse alguém apareceu e Amiro não viu. O motorista Delmo Luiz estava num veículo adesivado para portadores de deficiência, mas teve que parar o carro em frente a uma garagem enquanto ajudava uma senhora deficiente a sair do carro. “Ela teve um infarte e precisa andar de cadeira de rodas, então eu tive que parar aqui, trancando os carros, para ela descer. É muito comum isso acontecer e a Prefeitura não fiscaliza nada”, reclamou.As vagas para ambulância também não costumam ser respeitadas. Ainda no hospital Papi, a reportagem flagrou o espaço destinado para embarque e desembarque de pacientes ocupado por veículos comuns. Segundo o maqueiro João Maria, os médicos alegam que vão atender a emergências para deixar o veículo ali. “Às vezes, os próprios clientes vêm e deixam aí, respondem que não vão tirar de jeito algum e nós temos que chamar a direção”, informou. Para retirar o paciente da ambulância, os maqueiros precisam ir até a rua e disputar o espaço com pedestres e bicicletas. “É complicado até porque tem o risco de ter algum acidente né?”, completou.
Júnior SantosAinda são poucos os motoristas que têm o hábito de parar para pedestres atravessarem na faixaNo momento em que Roberto começou a empurrar a cadeira, já quase na metade da rua, um dos veículos que passava na avenida, com espaço de sobra para frear, manteve a velocidade alta e, por pouco, não provocou um acidente. “É sempre uma dificuldade para atravessar a rua na faixa, mesmo com uma pessoa deficiente e mesmo dando a mão antes de atravessar”, contou “Tem vezes que o carro vê que nós já estamos na rua, mas em vez de frear, continua na mesma velocidade e só faz desviar da gente”, acrescentou Robson Oliveira. Outro problema é a falta de respeito aos tipos específicos de vagas nas ruas e shoppings da cidade. Na Avenida Afonso Pena, as duas vagas para deficientes em frente ao Hospital Papi constantemente estão ocupadas por veículos sem identificação de necessidades especiais. Um deles era do aposentado Amiro Alves, que argumentou não ter onde estacionar o carro. “Eu rodei pela rua, mas não achei vaga e tive que vir até aqui na frente para deixar uma criança que iria fazer um exame, mas se for necessário eu tiro, fico aqui perto caso apareça alguém que precise”, alegou. No entanto, esse alguém apareceu e Amiro não viu. O motorista Delmo Luiz estava num veículo adesivado para portadores de deficiência, mas teve que parar o carro em frente a uma garagem enquanto ajudava uma senhora deficiente a sair do carro. “Ela teve um infarte e precisa andar de cadeira de rodas, então eu tive que parar aqui, trancando os carros, para ela descer. É muito comum isso acontecer e a Prefeitura não fiscaliza nada”, reclamou.As vagas para ambulância também não costumam ser respeitadas. Ainda no hospital Papi, a reportagem flagrou o espaço destinado para embarque e desembarque de pacientes ocupado por veículos comuns. Segundo o maqueiro João Maria, os médicos alegam que vão atender a emergências para deixar o veículo ali. “Às vezes, os próprios clientes vêm e deixam aí, respondem que não vão tirar de jeito algum e nós temos que chamar a direção”, informou. Para retirar o paciente da ambulância, os maqueiros precisam ir até a rua e disputar o espaço com pedestres e bicicletas. “É complicado até porque tem o risco de ter algum acidente né?”, completou.
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