20 abril 2008

DE OLHO NAS MOEDAS E NA INFLAÇÃO.

Os países da zona do euro ( países que adotam o euro como moeda ) conseguiram em 2007 reduzir fortemente o déficit público, assim como sua dívida em relação ao PIB ( Produto Interno Bruto ), segundo dados divulgados pelo instituto de estatísticas europeu Eurostat. O déficit público médio da zona da moeda única caiu 0,7 ponto, a 0,6% do PIB em 2007,contra 1,3% em 2006 e 2,5% em 2005.
Isso dá exemplo claro que não só os países europeus, mas que os países que formam o bloco das Américas também deveriam partir para utilização de uma única moeda, fortalecida, onde não tivéssemos de continuar remando contra a maré, ou seja: os países de moeda forte comprando as nossas riquezas e ao meu vê tirando a condição da classe empresarial buscar o seu próprio crescimento.
Por outro lado, pela sétima vez seguida, a inflação na cidade de São Paulo manteve o ritmo de aceleração gradual que é constatada desde a quarta quadrissemana de fevereiro ( período de sete dias comparado ao mesmo período dos 30 dias imediatamente anteriores ). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,38% para 0,43% na segunda quadrissemana de abril, conforme levantamento divulgado pela Fipe.
O governo não pode descuidar um segundo, de manter sob seu controle o mecanismo que da sustentação a inflação. Alias, não compreendo qual é mesmo o controle que se está tendo sobre a inflação brasileira, o que vemos são os aumentos sem nenhuma forma de regulação pelo governo, quer no setor das indústrias, sejam: automobilísticas, de alimentos e aí entra o aumento grande no preço da arroba do boi, seja na construção civil onde o pobre cada vez mais fica distante de comprar ou construir sua morada própria, sem contar que entre um mês e outro, o povo brasileiro sente no bolso a sangria dos seus míseros salários indo embora com menos perspectiva de uma melhor qualidade de vida para sua família. Esse é o Brasil que temos medo de que não possa manter a sustentabilidade dos seu filhos. Minha opinião de seridoense.

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