05 abril 2008

NÃO PODEMOS PERMITIR O DESPERDÍCIO, É HORA DE PLANTAR, CONSTRUIR ECONOMIZAR.

Meus amigos, quanta água que a muito o maior de todos os homens, não mandava para todos nós. Águas que fizeram transbordar todos ou quase todos os reservatórios do Estado, águas que inundam algumas regiões como o Vale do Assú, Chapada do Apodí, Pataxó, entre outros.
Águas que viveram através de uma frente fria em 2004 e somente agora retornam quando já começávamos a ter problemas de abastecimento, águas que muitas vezes, saem pelas comportas dos reservatórios sem critérios nem acompanhamento, quando deveriam serem liberadas com horários pré estabelecidos para não se perderem tanto e fazerem falta depois. A evaporação já é o grande problema pois temos ventos e calor constante, se não houver critérios nas comportas cada vez mais rápido ficaremos sem o precioso líquido.
A exemplo do que fui sempre acostumado, quando chegavam as primeiras chuvas de fevereiro,Papai já saia para o roçado e me leva junto para plantar o milho e o feijão. Eu pergunto: onde estão as plantações do homem do Seridó? Aquele considerado o mais forte, o mais resistente as intempéries da vida! Será que já não acredita mais que pode chover regularmente? Será que não houve incentivo dos governos com distribuição de sementes, tratores para o arado da terra? Ou será que o protecionismo do Governo Federal, com suas políticas populistas de bolsas famílias etc,não está contribuindo decisivamente para tirar o homem da terra, deixando o proprietário sem a mão operária na plantação de suas terras? Tenho dito reiteradamente em todos os meus editoriais, que não se cresce um País sem uma política voltada para a agricultura, sem uma política voltada para uma Educação consistente e sem incentivo as indústrias formadoras das gerações de empregos.
Pela carência que o Nordeste, em especial o nosso seridó tão querido, tem em relação a regularidade dos invernos, é doloroso assistir sem que nada possamos fazer, as águas se perderem quando poderiam está enchendo outros reservatórios com dimensões talvez igual a Armando Ribeiro Gonçalves, como é o caso da barragem oiticica, entre outras que o Governo já poderia ter liberado recursos para construção, pois agora nós tínhamos desde curemas na Paraíba até chegar em Assú grandes reservatórios, perenizando o rio piranhas definitivamente e abastecendo sem medo de está faltando, grande parte do Seridó. Resta a todos nós, esperar a união da classe política do Estado, não para trocar abracinhos ou meramente gentilezas com o Governo, mais com força política para impor a que esse Governo, não renegue tanto o RN como já assim o fez. Minha opinião de seridoense.
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