No Rio Grande do Norte, as chuvas estão trazendo sérios prejuízos para a economia. Atividades que compõem a pauta de exportação, como a carcinicultura (cultivo de camarão), fruticultura e produção de sal, são as mais atingidas. Nesta quinta-feira (10), o secretário nacional da Defesa Civil, Roberto Costa Guimarães fará um sobrevôo sobre as áreas atingidas para avaliar os estragos provocados pelas chuvas no Estado.
Ao meio-dia, o secretário nacional e a governadora darão entrevista coletiva à imprensa na Governadoria.“Todos os estados do Nordeste estão enfrentando problemas com as chuvas; mas no Rio Grande do Norte há um agravante, que são os prejuízos em setores produtivos. Quando as águas baixarem, nós não teremos problemas apenas na área social, mas também na nossa economia. A nossa preocupação é, portanto, muito maior, tendo em vista a iminência de demissões”, disse Wilma de Faria.
A governadora adiantou que já iniciou entendimentos com os bancos do Brasil e do Nordeste, responsáveis pela maior parte das linhas de crédito disponíveis para os produtores, para intermediar junto a essas duas instituições, se não a dispensa, pelo menos, a renegociação de dívidas de agricultores e abertura de uma linha de crédito especial para aqueles que tiveram perdas. “Não vamos parar de trabalhar um minuto. Estamos tendo reuniões freqüentemente com os nossos auxiliares de governo e com o governo federal, através dos ministros. A visita do secretário nacional de Defesa Civil é oportuna porque ele terá condição de verificar de perto os problemas que estamos enfrentando”, disse Wilma de Faria, que pediu pressa ao governo federal na liberação de recursos.
O Estado pede a liberação emergencial de R$ 98 milhões. Estes recursos, porém, não incluem os danos com as três atividades.
NÚMEROS – Segundo o vice-governador Iberê Ferreira de Souza – que coordena o gabinete de crise montado para acompanhar os problemas causados pelas chuvas - no Rio Grande do Norte, pelo menos 6.000 empregos já estão comprometidos, envolvendo a mão-de-obra dos três setores produtivos atingidos: carcinicultura (produção de camarão), salineiro e fruicultura. Na região salineira do Estado, onde se concentra 30% da produção de camarão do Estado, 1.550 hectares de fazendas já foram destruídos pelas águas. Na região, cerca de 2.000 pessoas trabalham, diretamente, na atividade (carcinicultura).
O Rio Grande do Norte é o maior produtor e exportador do crustáceo do País. O governo do Estado ainda não concluiu o levantamento que está sendo feito no setor salineiro, mas sabe-se que áreas inteiras de produção do sal foram atingidas pelas enchentes. O Rio Grande do Norte produz mais de 90% do sal consumido no país.Na fruticultura, principalmente, no Vale do Açu, 15 mil hectares produzem frutas; desses, 5.000 hectares estão debaixo d´água. Uma das culturas mais atingidas foi a da banana.
O Rio Grande do Norte é um dos principais produtores de frutas do país e o maior exportador de bananas. FORÇA-TAREFA – A governadora Wilma de Faria pediu uma ajuda de R$ 98 milhões, em caráter emergencial, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com governadores nordestinos, na última segunda-feira (7), em Brasília. Os recursos federais serão aplicados na reconstrução de 470km de estradas e de pontes danificadas pelos temporais, para apoiar os agricultores que tiveram as áreas de cultivo inundadas, construir e recuperar casas atingidas e prestar atendimento às famílias desabrigadas em 46 municípios onde já foi decretada situação de emergência.
O Governo do Estado tomou todas as medidas emergenciais necessárias desde a intensificação das chuvas na semana passada. Desde as primeiras horas da última sexta-feira (4), cerca de 20 mil pessoas, entre desabrigados, doentes e agricultores, recebem o atendimento da força-tarefa criada por determinação da governadora Wilma de Faria. Mais de 200 pessoas de diversas secretarias e órgãos estatais, das prefeituras municipais e das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuam nas regiões mais atingidas do RN.
Prejuízos econômicos no RN:- Cerca de 6.000 empregos comprometidos - Três setores produtivos atingidos: carcinicultura (produção de camarão), salineiro e fruicultura- Na região salineira do Estado, onde se concentra 30% da produção de camarão do RN, 1.550 hectares de fazendas já foram destruídos pelas águas. Na região, cerca de 2.000 pessoas trabalham, diretamente, na atividade (carcinicultura). O Rio Grande do Norte é o maior produtor e exportador do crustáceo no país.- No segmento salineiro o governo do Estado ainda não concluiu o levantamento que está sendo feito, mas sabe-se que áreas inteiras de produção do sal foram atingidas pelas enchentes. O Rio Grande do Norte produz mais de 90% do sal consumido no país.- Na fruticultura, principalmente, no Vale do Açu, 15 mil hectares produzem frutas; destes, 5.000 hectares estão debaixo d´água. Uma das culturas mais atingidas foi a da banana. O Rio Grande do Norte é um dos principais produtores de frutas do país e o maior exportador de bananas.
Fonte: Assecom/RN
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