02 maio 2008

COORDENADOR DO CCZ INTENSIFICA AÇÃOES NO CONTROLE DA DENGUE, BUSCA APOIO DO MINITÉRIO PÚBLICO E SE REUNE COM IGREJA EVANGÉLICA E CONSELHO DE BAIRROS N



Com agenda de trabalho lotada e cumprindo em média de 15h de trabalho por dia, mesmo assim, Francisco Oliveira se diz satisfeito e incansável quando se trata de cuidar para que Caicó não passe por epidemia de Dengue. Sabe da existência de aproximadamente 160 notificações, tem realizado os bloqueios com equipamento costal de fumacê até onde sua equipe tem suportado em termos de esforços físicos, não reconhece que Caicó vive uma epidemia da doença, sabe dos limites do Estado e da IV-URSAP em relação aos carros fumacê, mesmo assim esteve com a Diretora do Laboratório Central do Estado Drª Gorete Lins, onde solicitou respostas urgentes dos resultados de Caicó no que se refere às sorologias, pediu ao Secretário de Saúde de Caicó Dr. Valdemar Cordeiro que solicitasse dos dois hospitais documentos que comprovem a demanda de atendimento a pacientes com suspeita de Dengue, pois somente de posse desses documentos e apresentando ao Estado as ações que estão sendo realizadas, estará solicitando da Regional de Saúde operações de UBV (carro fumacê) para cobrir toda a cidade.
Francisco diz que em hipótese alguma o fumacê irá acabar com o mosquito transmissor da dengue em Caicó ou em qualquer outro lugar, que o objetivo é apenas cortar ou diminuir a incidência de transmissão da doença na população. Recomenda o Coordenador do CCZ, que nesse momento e principalmente quando as chuvas cessarem, o único meio de evitar que o mosquito se reproduza, é cada pessoa eliminar semanalmente suas águas paradas, lavando os depósitos e tampando-os, não permitindo que sua casa seja um criadouro potencial para a reprodução do Aedes aegypti.
O Coordenador esteve visitando a Fundação Hospitalar Dr. Carlindo Dantas onde o Prefeito Bibi Costa junto com o Deputado Vivaldo e a direção daquela unidade, estão estruturando também os serviços na questão da assistência aos pacientes com suspeita de dengue.
Estão disponíveis duas alas, uma com seis leitos e outra com quatro leitos para receber os pacientes só com dengue, tendo sido orientado a necessidade de uma triagem diariamente dos pacientes, prioridade no atendimento, solicitação de exames como prova do laço, plaquetas e se necessário o paciente ficará internado sendo hidratado e acompanhado periodicamente em relação a normalidade das plaquetas até que o paciente possa receber alta.
Francisco entende que se os hospitais de Caicó mantiverem essa conduta na assistência ao paciente, não deveremos ter maiores problemas em relação à doença em Caicó.

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