A interdição é valida por 90 dias, prazo em que os produtos não poderão ser produzidos nem comercializados. Caso sejam comprovadas as irregularidades, a empresa poderá pagar multa de até R$ 1,5 milhão por irregularidade.
- Agravante
- Adulteração
Agrotóxicos são produtos com alto risco para saúde e meio ambiente e, por isso, sofrem restrito controle de três órgãos de governo: Anvisa, IBAMA e Ministério da Agricultura. Alterações na fórmula desses produtos aumentam significativamente as chances do desenvolvimento de diversos agravos à saúde como câncer, toxicidade reprodutiva e desregulação endócrina em
trabalhadores rurais e consumidores de produtos contaminados. Só este ano, a Anvisa já apreendeu 4,5 milhões de litros de agrotóxicos adulterados. As fiscalizações ocorrem,
principalmente, quando são identificados indícios de irregularidades nos produtos acabados.
- A Versão da Bayer
Ao tomar conhecimento da notícia através da ANVISA, e antes de publicá-la, a assessoria de comunicação do CRF/RN acessou o site do Bayer Group em busca de nota de esclarecimento, afim de aqui reproduzi-la. Não obtendo sucesso, entrou diretamente em contato com a assessoria de imprensa da empresa, tanto no escritório de São Paulo quanto no do Rio de Janeiro, tendo nenhum retorno sobre o caso.
Pesquisando as notícias sobre o escândalo, encontra-se apenas uma delas com esclarecimento atribuido a Bayer - em trecho de matéria do Jornal O Globo, a empresa limita-se a informar que "analisará todas as notificações geradas durante a fiscalização e, dentro do prazo estipulado, apresentará as informações e documentos solicitados para o esclarecimento dos fatos.”
Fonte: ANVISA
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