As obras de recapeamento da avenida Prudente de Morais, iniciadas este mês, estão suspensas devido à escassez de um componente ligante do cimento asfáltico de petróleo (CAP), utilizado no trabalho. Problemas na importação do material, segundo informações da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infra-estrutura (Semopi), estariam atrasando obras deste tipo, não somente em Natal, mas em toda a região Nordeste. Com isto, a conclusão das obras, prevista para o fim deste mês, será prorrogada por mais 20 dias após o recebimento do material.Nesta via, ao contrário da avenida Romualdo Galvão, que recebeu a melhoria em toda sua extensão, os trabalhos consistem na fresagem e no recapeamento em trechos isolados no percurso entre os bairros de Candelária e Petrópolis. Além das fissuras e buracos, o serviço visa à recuperação de outros desgastes da malha, como trincas, depressões, cortes devido às linhas de transmissão no subsolo e os provocados pelas redes de esgoto. Os desníveis causados por excesso de asfalto também estão sendo regularizados, por meio da técnica de fresagem, que consiste na retirada de camadas do asfalto desgastado, que será reciclado. Até o momento, já foram estocados 1.608 metros cúbicos de material fresado, provenientes da avenida Romualdo Galvão. O estoque será reutilizado como base asfáltica, em vias públicas ainda não pavimentadas.De acordo com o secretário adjunto de conservação da Semopi, Jonas Barbosa, o atraso nas obras de recuperação será mínimo. Além de estar em fase adiantada, um sistema de plantão e ações durante os fins de semana serão montados como forma de agilizar o processo. "A previsão de chegada é dia 25, mas como este problema extrapola a alçada da secretaria e recai sobre a compra e venda pela Petrobras, pode ser que este prazo avance. Para dar continuidade ao cronograma, iremos intensificar o trabalho em sistemas de plantão, mantendo o regime de meia-pista para dar fluxo ao trânsito, mas com plantões", explica.
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