O vice-governador e secretário estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Iberê Ferreira de Souza assegurou nesta sexta-feira (16) que o Rio Grande do Norte estará preparado para receber as águas da transposição do Rio São Francisco, que possibilitará o abastecimento de 1,2 milhão de pessoas em 93 municípios do RN. De acordo com ele, o Estado finalizará até o mês de novembro os estudos iniciais do Projeto.
“Três projetos serão entregues pela empresa IBI para a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos: estruturação física da Semarh, de pessoal e reestruturação do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte, o IGARN, órgão que ficará responsável pelo gerenciamento dos recursos da transposição do Estado”, explicou Iberê. Finalizados, os estudos seguem em regime de urgência para a Assembleia Legislativa, onde serão aprovados até junho de 2010.
Para receber as águas da interligação de bacias, o Governo do Estado está criando, através da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, os Comitês de Bacias. Já em setembro, foi instalado o primeiro deles, inédito no Nordeste por ser interestadual, o Piranhas-Açu. O Rio Apodi-Mossoró será o próximo ao qual se focará os esforços de mobilização do comitê.
A interligação das bacias será feita por dois eixos: o norte e o leste. A região potiguar será beneficiada pelo eixo norte, que sai de Cabrobó, em Pernambuco, em direção ao Ceará e às divisas da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Este canal irá passar pelo sertão de Pernambuco e distribuirá água no rio Piranhas-Açu, beneficiando o RN. A distribuição da água no Estado será realizada através das chamadas “Redes de distribuição Complementares”, que abrangem sistemas adutores já em preparação para distribuir os recursos hídricos.
Saneamento é outra prioridade do Estado na preparação para a transposição. Projetos de para 31 municípios já foram licitados e devem dar condições às cidades para receber a água. “De nada adiantaria se a água da transposição chegasse ao Rio Grande do Norte e fosse contaminada. É por isso que estamos trabalhando junto com os municípios para que a realidade seja outra já em 2012”, ressaltou Iberê, destacando também o trabalho no tratamento de lixo do Rio Grande do Norte. Na última semana, foi oficializado o consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, que é um dos exemplos da reunião de municípios para viabilização dos aterros sanitários no Estado, destinação final correta para o lixo.
O vice-governador esclarece ainda que a água do “Velho Chico” só será utilizada em casos de seca, quando os custos da água devem ser repassados ao consumidor. Em anos de chuva, como foram os últimos no Rio Grande do Norte as “torneiras” serão fechadas e grandes barragens como a Santa Cruz do Apodi e Armando Ribeiro Gonçalves seguirão responsáveis pelo abastecimento de água no Estado.
“O que posso garantir hoje é que o Governo do Estado está empenhado e dentro dos prazos para, junto com Paraíba, Ceará e Pernambuco, ser beneficiado pela transposição. Essa é uma obra grandiosa que oferecerá expectativas e esperanças para quem não tem hoje água para beber, diminuindo o êxodo rural e melhorando a qualidade de vida no semi-árido”, finalizou o vice-governador.
A obra está integrada ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o orçamento é de cerca de R$ 5 bilhões, incluindo projetos de revitalização do rio.
“Três projetos serão entregues pela empresa IBI para a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos: estruturação física da Semarh, de pessoal e reestruturação do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte, o IGARN, órgão que ficará responsável pelo gerenciamento dos recursos da transposição do Estado”, explicou Iberê. Finalizados, os estudos seguem em regime de urgência para a Assembleia Legislativa, onde serão aprovados até junho de 2010.
Para receber as águas da interligação de bacias, o Governo do Estado está criando, através da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, os Comitês de Bacias. Já em setembro, foi instalado o primeiro deles, inédito no Nordeste por ser interestadual, o Piranhas-Açu. O Rio Apodi-Mossoró será o próximo ao qual se focará os esforços de mobilização do comitê.
A interligação das bacias será feita por dois eixos: o norte e o leste. A região potiguar será beneficiada pelo eixo norte, que sai de Cabrobó, em Pernambuco, em direção ao Ceará e às divisas da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Este canal irá passar pelo sertão de Pernambuco e distribuirá água no rio Piranhas-Açu, beneficiando o RN. A distribuição da água no Estado será realizada através das chamadas “Redes de distribuição Complementares”, que abrangem sistemas adutores já em preparação para distribuir os recursos hídricos.
Saneamento é outra prioridade do Estado na preparação para a transposição. Projetos de para 31 municípios já foram licitados e devem dar condições às cidades para receber a água. “De nada adiantaria se a água da transposição chegasse ao Rio Grande do Norte e fosse contaminada. É por isso que estamos trabalhando junto com os municípios para que a realidade seja outra já em 2012”, ressaltou Iberê, destacando também o trabalho no tratamento de lixo do Rio Grande do Norte. Na última semana, foi oficializado o consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, que é um dos exemplos da reunião de municípios para viabilização dos aterros sanitários no Estado, destinação final correta para o lixo.
O vice-governador esclarece ainda que a água do “Velho Chico” só será utilizada em casos de seca, quando os custos da água devem ser repassados ao consumidor. Em anos de chuva, como foram os últimos no Rio Grande do Norte as “torneiras” serão fechadas e grandes barragens como a Santa Cruz do Apodi e Armando Ribeiro Gonçalves seguirão responsáveis pelo abastecimento de água no Estado.
“O que posso garantir hoje é que o Governo do Estado está empenhado e dentro dos prazos para, junto com Paraíba, Ceará e Pernambuco, ser beneficiado pela transposição. Essa é uma obra grandiosa que oferecerá expectativas e esperanças para quem não tem hoje água para beber, diminuindo o êxodo rural e melhorando a qualidade de vida no semi-árido”, finalizou o vice-governador.
A obra está integrada ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o orçamento é de cerca de R$ 5 bilhões, incluindo projetos de revitalização do rio.
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