12 outubro 2009

MATERNIDADE DIVINO AMOR DE PARNAMIRIM AMEAÇADA DE INTERDIÇÃO

É preciso prudência de todos os envolvidos quando se fala em interdição de uma unidade hospitalar, ou mesmo de uma maternidade.
Hoje o que se observa na saúde pública, é a falta de ampliação da rede de saúde, seja em construir mais hospitais, maternidades e melhorar a qualidade dos serviços e da assistência aos pacientes. É preciso vê o que é que está acontecendo de fato, com a maternidade de Parnamirim, é preciso sentar o gestor do município, o Ministério Público, o CREMERN, para juntos procurarem saber das necessidades, quais as dificuldades que Parnamirim tem no momento em gerenciar sua maternidade que, diga-se de passagem, presta um relevante serviço a sociedade dos municípios vizinhos também, sem contar com um problema a mais que é, a criança ter sua família radicada no município e ao nascer em Natal, ser registrada como filho natural da capital.
É preciso cautela e saber se existe a possibilidade de ser formado convênios para garantir melhor a sustentabilidade dos serviços oferecidos.
A maternidade não está tão desprovida de profissionais, no momento em que dispõe em seu quadro funcional de 5 pediatras e 16 são ginecologistas e obstetras.
O que falta mesmo é o médico que não quer se efetivar nos municípios, pois pensam alto em relação ao salário e mesmo que sejam efetivos, querem cumprir uma carga oraria que não condiz com o compromisso de sua efetivação, buscando alternativas que viabilize um salário maior, ficando o município no qual tem vínculo sempre com a necessidade de manter com regularidade a funcionalidade nos seus atendimentos.
Vamos torcer que seja aberta uma rodada de negociação e que seja resolvida da melhor forma possível a manutenção e a funcionalidade da maternidade de Parnamirim, ao invés de pensar na sua interdição, pois sempre quem paga é o povo que necessita dos serviços de saúde.

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