Três líderes do Movimento Sem Terra (MST) de Santa Catarina foram presos durante operação realizada pelo Ministério Público e Polícia Militar (PM) em Imbituba, no sul do Estado, acusados de planejar invasões a terras públicas. De acordo com as investigações, o movimento iria pagar a quantia de R$ 2 mil reais para líderes comunitários que mobilizassem dez famílias para invasões em terras da região.
O coordenador geral e do MST em Santa Catarina, Altair Lavratti, foi preso na noite de quinta-feira durante um reunião numa usina de reciclagem de lixo em Imbituba. Na madrugada, foram detidos ainda Marlene Borges e Fernando Silva Júnior, integrantes de associações comunitárias ligadas ao movimento.
As prisões temporárias foram autorizadas pelo juiz Welton Rubenich, de Imbituba, após investigação iniciada em dezembro do ano passado. Os integrantes do MST, segundo as informações divulgadas pela PM, estariam se mobilizando para invadir uma área na BR 101, integrante da Zona de Processamento e Exportações (ZPE) e de propriedade do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Para recrutar o maior número de participantes nas invasões, os líderes estariam oferecendo cestas básicas aos invasores. Os líderes que conseguissem trazer dez famílias ganhariam R$ 2 mil.
Em nota oficial divulgada na tarde desta sexta-feira, o MST qualificou as prisões como "autoritárias e descabidas" e atacou o governo de Santa Catarina por acabar com "garantias individuais". O movimento comparou o governo local com as ações realizadas pelo então presidente americano George W.Bush, após os atentados de 11 de setembro.
"A acusação de 'formação de quadrilha', um verdadeiro descalabro, não encontra qualquer respaldo, uma vez que é pública e notória a preocupação do MST com a situação das famílias daquela região", afirma na nota. "A prisão de homens e mulheres ligados ao MST demonstra uma faceta controversa do Estado, do poder policial e de uma parcela do judiciário. o Poder Público de Santa Catarina iguala-se aos países mais atrasados. A ação orquestrada em Imbituba é muito semelhante à adotada pelos Estados Unidos, depois de 11 de setembro. Lá, e agora também aqui, o estado pode considerar suspeita qualquer tipo de reunião que envolva seres humanos. Conversar e organizar, por uma vida melhor, passa a ser coisa de bandido".
O coordenador geral e do MST em Santa Catarina, Altair Lavratti, foi preso na noite de quinta-feira durante um reunião numa usina de reciclagem de lixo em Imbituba. Na madrugada, foram detidos ainda Marlene Borges e Fernando Silva Júnior, integrantes de associações comunitárias ligadas ao movimento.
As prisões temporárias foram autorizadas pelo juiz Welton Rubenich, de Imbituba, após investigação iniciada em dezembro do ano passado. Os integrantes do MST, segundo as informações divulgadas pela PM, estariam se mobilizando para invadir uma área na BR 101, integrante da Zona de Processamento e Exportações (ZPE) e de propriedade do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Para recrutar o maior número de participantes nas invasões, os líderes estariam oferecendo cestas básicas aos invasores. Os líderes que conseguissem trazer dez famílias ganhariam R$ 2 mil.
Em nota oficial divulgada na tarde desta sexta-feira, o MST qualificou as prisões como "autoritárias e descabidas" e atacou o governo de Santa Catarina por acabar com "garantias individuais". O movimento comparou o governo local com as ações realizadas pelo então presidente americano George W.Bush, após os atentados de 11 de setembro.
"A acusação de 'formação de quadrilha', um verdadeiro descalabro, não encontra qualquer respaldo, uma vez que é pública e notória a preocupação do MST com a situação das famílias daquela região", afirma na nota. "A prisão de homens e mulheres ligados ao MST demonstra uma faceta controversa do Estado, do poder policial e de uma parcela do judiciário. o Poder Público de Santa Catarina iguala-se aos países mais atrasados. A ação orquestrada em Imbituba é muito semelhante à adotada pelos Estados Unidos, depois de 11 de setembro. Lá, e agora também aqui, o estado pode considerar suspeita qualquer tipo de reunião que envolva seres humanos. Conversar e organizar, por uma vida melhor, passa a ser coisa de bandido".
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