Ao todo, 43 policiais e outras 65 pessoas tiveram a prisão preventiva decretada em seis Estados.
Segundo a PF, os policiais com mandados de prisão são de três corporações: 29 são policiais militares, 13 são policiais civis e um é da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Em uma única delegacia em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, 12 dos 15 policiais civis lotados foram presos na operação. Já um PM foi preso enquanto participava de um curso numa academia militar de Curitiba.
Segundo o órgão, os policiais são suspeitos de receber propina para informar uma quadrilha sobre operações policiais de repressão ao contrabando no Estado.
Ainda segundo a PF, a propina também garantia que os policiais não incomodassem os criminosos quando eles movimentassem mercadoria contrabandeada.
A maioria dos suspeitos é do Paraná, mas a Justiça expediu mandados de prisão em outros cinco Estados (SP, MT, MS, MG, RO).
De acordo com a PF, o número de pessoas envolvidas com a quadrilha chega a 300. Duzentas e duas já haviam sido presas desde que as investigações começaram, há 14 meses. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Nesta quinta-feira, a PF também cumpriu 150 mandados de busca e apreensão em 38 cidades do Paraná.
Seiscentos agentes do órgão participam da operação, que deve continuar nesta sexta, segundo o órgão.
As investigações são conduzidas pela delegacia da Polícia Federal em Guaíra (642 km de Curitiba), na fronteira com o Paraguai. A região é um dos principais corredores de mercadoria contrabandeada do país.
A Folha Online
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