20 dezembro 2007

A QUEM RECLAMAR! AO HOMEM, OU A NATUREZA?

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Passando todos os dias pelo mesmo caminho quando vou para o trabalho, fico a observar e a me questionar do porque dessa mudança na paisagem do açude do Recreio. O fato chama a atenção de muita gente que indagadas por mim, não respondem de fato a realidade do que observam, somente depois de conversarmos, é que concordam de que ali não estamos vendo uma bela paisagem e sim, um fato real que nos entristece, pois trata-se de uma questão de sobrevivência de garças e carões, que por não encontrarem mais água em abundancia nos reservatórios do seridó, isso em razão da seca que já se estende a meses, buscam nas águas do Recreio o alimento de suas vidas e são obrigadas a conviverem com o homem.
Esse blog desde sua criação tem feito matérias chamativas, tem se preocupado na defesa dos mais humildes como é nossa proposta, tem feito matérias em defesa da natureza e tem também emitido nosso comentário maturo, responsável e de opinião formada. Em relação a preservação da natureza, essa matéria em que mostramos fotos que poderiam receber um olhar de admiração pela paisagem, porem ao contrário, para mim em especial, me obriga a refletir sobre um futuro que não está tão longe, da degradação da nossa mãe maior “A NATUREZA,” a cada dia que passa, mais e mais o homem a agride sem piedade, sem se quer conseguir entender que ele também será vítima dessa agressão, sem querer ouvir e entender que o barulho que eu ouço todas as noites daquelas aves do açude do Recreio, não simboliza mais o canto alegre característico das aves, mas sim, o choro, o grito de quem se falasse pediria socorro por já não ter mais a facilidade e a disponibilidade de alimento para sua sobrevivência.
Isso tudo é apenas um pequeno exemplo do grande crime que o homem está cometendo, seja com a fauna, seja com a flora, o certo é que não paramos para pensar ainda e se paramos para pensar, não tomamos providências para de qualquer jeito, fazermos algo, quer pelas denúncias, quer através das criações de leis duras que venham legislar e defender nossa própria vida já que para sobrevivermos dependemos essencialmente da continuidade da mãe natureza.
Certamente se ela também falasse, nos daria um grande recado e com certeza seria assim:
CUIDEM DE MIM MEUS FILHOS, POIS ESTÃO ME MATANDO COM MAIS RAPIDEZ DE QUE EU POSSA SOBREVIVER, POIS MORRENDO, NÃO POR MALDADE, SEREI OBRIGADA A MATA-LOS TAMBEM.

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