30 abril 2010

ROSANE, EX-COLLOR: SE ACONTECER ALGO COMIGO FOI O FERNANDO

Rosane um dia se chamou Collor. Foi casada com ex-presidente da República e hoje senador, Fernando Collor. Na quinta, 29, à noite, o Terra anunciou que o parlamentar pensa em se candidatar novamente ao governo de Alagoas. Entrevistada nesta sexta, 30, Rosane, que estuda uma candidatura a deputada federal pelo PV de Alagoas, detonou o ex-marido e agora senador.
Sobre o imposto de renda de Collor, afirmou:
-O imposto de renda dele não é aquilo que está lá. Os fatos mostram, porque uma pessoa que fala que ganha R$ 25 mil e tem quatro casas. Casa em Maceió, casa em Brasília, casa em São Paulo. Uma pessoa que retira, como ele disse que retirava, disse na Justiça (!), que tirava R$ 25 mil, como mantém quatro casas?
Sobre as qualidades, ou inexistência delas, para ocupar um cargo público, Rosane disse o que pensa a respeito do ex-presidente da República:
-Uma pessoa que tem bom caráter, age com lisura em todos os sentidos. Ela pode cometer erros, mas, mais adiante, conserta. Acho que ele não tem sido uma pessoa de bom caráter comigo. Fomos casados por 22 anos. Estive com ele nos piores e melhores momentos da vida dele. Uma pessoa de bom caráter é um bom pai, um bom filho, um bom marido. Quando a gente vê que essa pessoa não foi nem um bom pai, nem um bom filho, nem um bom marido, então, não merece ocupar nenhuma posição neste país.
Quanto à situação financeira do ex-marido, que lhe deve cerca de R$ 300 mil refrentes a pensões atrasadas, a ex-primeira dama se mostrou categórica:
-Ele é privilegiadíssimo. Hoje, além das casas e apartamento, tem as organizações Arnon de Mello, que são maravilhosas.
Ameaças
Separada de Collor há mais de cinco anos, Rosane afirma que vem recebendo ameaças e teme por sua vida:
- Fui ameaçada várias vezes e continuo tendo medo. Na minha família todo mundo sabe: acontecendo algo na minha vida, culpo exclusivamente o Fernando (Collor).
Perguntada a respeito da veracidade ou não das acusações contra collor na época do Impeachment, Rosane preferiu um eloquente silêncio:
...Não falo sobre isso, não tenho nada a declarar. Brigo pelos meus direitos. Jamais serei uma pessoa traidora.

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