A forte chuva dos últimos meses em determinadas regiões do país foi um dos fatores que contribuíram para o crescimento dos casos de dengue em alguns estados no início de 2010. De dezembro de 2009 a janeiro deste ano, a incidência da doença cresceu mais do que o esperado para essa época do ano em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e no Acre.
O coordenador do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde de Mato Grosso, Aparecido Marques, explica que o aumento da chuva há quatro meses favorece a proliferação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, principalmente em locais como caixas d´água descobertas, quintais e terrenos baldios com lixo (garrafas plásticas e material de construção). “Choveu praticamente todos os dias”, disse Marques à Agência Brasil.
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso contabilizou 9.209 casos de dengue até o último dia 3 de fevereiro – aumento de 728,89% em relação a janeiro de 2009. Foram registradas 11 mortes e 264 casos graves. A capital Cuiabá e a cidade de Várzea Grande, região metropolitana, registram o maior número de notificações.
Para controlar a dengue, agentes de saúde tem sobrevoado as regiões mais afetadas para identificar os criadouros e promovido mutirões para recolhimento o lixo. O governo estuda, segundo o coordenador, distribuir tampas para caixa d´água de famílias sem condições financeiras. O Ministério da Saúde enviou equipes ao estado para a revisão dos planos de emergência. A secretaria estadual negocia com os hospitais particulares a liberação dos leitos ociosos para os doentes, com o objetivo de ampliar a rede de atendimento.
Em Goiás, a gerente de Vigilância Epidemiológica, Magna de Carvalho, também confirma a influência das chuvas no aumento de casos no estado. Foram 15.241 notificações da doença contra 2.530 em relação a janeiro de 2009, o equivalente a um crescimento de 502,4%. Ela relatou que em meses considerados secos, como agosto, choveu mais do que o habitual.
As ações de combate em Goiás incluem reforço dos fumacês (veículos com equipamentos de nebulização usados para matar o mosquito) e a instalação de tendas do lado de fora dos principais hospitais para os primeiros atendimentos às pessoas com suspeita de dengue. O Ministério da Saúde enviou lotes de remédios (paracetamol) e sais para reidratação.
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O coordenador do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde de Mato Grosso, Aparecido Marques, explica que o aumento da chuva há quatro meses favorece a proliferação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, principalmente em locais como caixas d´água descobertas, quintais e terrenos baldios com lixo (garrafas plásticas e material de construção). “Choveu praticamente todos os dias”, disse Marques à Agência Brasil.
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso contabilizou 9.209 casos de dengue até o último dia 3 de fevereiro – aumento de 728,89% em relação a janeiro de 2009. Foram registradas 11 mortes e 264 casos graves. A capital Cuiabá e a cidade de Várzea Grande, região metropolitana, registram o maior número de notificações.
Para controlar a dengue, agentes de saúde tem sobrevoado as regiões mais afetadas para identificar os criadouros e promovido mutirões para recolhimento o lixo. O governo estuda, segundo o coordenador, distribuir tampas para caixa d´água de famílias sem condições financeiras. O Ministério da Saúde enviou equipes ao estado para a revisão dos planos de emergência. A secretaria estadual negocia com os hospitais particulares a liberação dos leitos ociosos para os doentes, com o objetivo de ampliar a rede de atendimento.
Em Goiás, a gerente de Vigilância Epidemiológica, Magna de Carvalho, também confirma a influência das chuvas no aumento de casos no estado. Foram 15.241 notificações da doença contra 2.530 em relação a janeiro de 2009, o equivalente a um crescimento de 502,4%. Ela relatou que em meses considerados secos, como agosto, choveu mais do que o habitual.
As ações de combate em Goiás incluem reforço dos fumacês (veículos com equipamentos de nebulização usados para matar o mosquito) e a instalação de tendas do lado de fora dos principais hospitais para os primeiros atendimentos às pessoas com suspeita de dengue. O Ministério da Saúde enviou lotes de remédios (paracetamol) e sais para reidratação.
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