23 fevereiro 2010

NOTÍCIA DE DESTAQUE NESSA TERÇA-FEIRA: SINMED AMEAÇA FECHAR ALEM DO WALFREDO,OUTROS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO

Médicos em greve ameaçam paralisar o atendimento ao Hospital Walfredo Gurgle amanhã (24) pelo período de duas horas . Entre as 10h e o meio dia, nenhum paciente será atendido pelo hospital. É o que garante o presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira. “Deixaremos entrar apenas casos de extrema gravidade, como pessoas feridas por facadas ou vítimas de tiros”, esclarece.Segundo ele, o Sinmed está orientando as secretarias de Saúde do estado e município (Sesap e SMS), além do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a não transferir pacientes ao hospital durante a ação dos grevistas.Os médicos do Estado estão em greve desde 4 de fevereiro. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, , aumento no número de médicos por escala de plantão em cada unidade de atendimento e ainda reajuste salarial de R$2.100 PARA R$ 5.000,00 por 40 horas de trabalho semanais, e de R$ 1.050,00 para R$ 2.500,00 por 20 horas.Para tentar deter a paralisação dos serviços nos hospitais, o titular da Sesap, Geoge Antunes, está estudando uma proposta a ser encaminhada para os servidores de saúde. Tão logo a proposta seja elaborada, o secretário pretende convocar uma reunião com o Sindicato dos Servidores em Saúde (Sindsaúde). A expectativa é de que a situação seja resolvida ainda hoje.Caso isso não aconteça, os funcionários em greve ameaçam novas paralisações. De acordo com o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, os próximos hospitais seriam o Hemonorte e o João Machado. A suspensão do atendimento está marcada para acontecer na próxima quinta-feira (25).Desta vez, a manifestação tem duração prevista de 12 horas, das 7h às 19h. A coleta de sangue e o atendimento aos pacientes psiquiátricos será totalmente paralisada. Mesmo os casos de emergência psiquiátrica não serão atendidos.O auge da ação grevista acontece na sexta-feira (26), quando ficarão parados o Santa Catarina e o Gizelda Trigueiro, de Natal, além do Dioclécio Marques Lucena de Parnamirim. “Todos esses hospitais são muito importantes para o estado, então prevemos que as manifestações tenham grande peso nas negociações com o governo”, endossa Geraldo Ferreira.

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