A Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros orientou a categoria a ficar aquartelada até que os salários sejam depositados pelo Governo do Estado. O pagamento deveria ser realizado nesta quinta-feira (25), mas os proventos não foram liberados em consequencia do impasse sobre os vetos da governadora Wilma de Faria (PSB) às emendas do Orçamento Geral do Estado (OGE). De acordo com o sargento Eliabe Marques, presidente da associação, a categoria vai fazer um protesto hoje à tarde (15h) na Assembleia Legislativa para pressionar os deputados a encontrarem uma saída para o impasse.A ordem é suspender o policiamento ostensivo e as atividades do Corpo de Bombeiros. Como os policiais e os bombeiros, por lei, não podem fazer greve, o aquartelamento é a forma encontrada para fazer uma “parada branca”. A reportagem do Nominuto.com entrou em contato com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Cristian Bezerril, que afirmou ainda não ter conhecimento sobre o assunto. Ele informou que até o final da manhã desta quinta-feira (25) o órgão ainda não tinha sido comunicado oficialmente da situação. Os salários estão suspensos até que a Assembleia Legislativa decida se mantém ou rejeita os vetos da governadora. O secretário estadual de Planejamento e Finanças, Nelson Tavares, justificou os vetos do governo afirmando que as emendas retiravam dinheiro dos royalties de petróleo e do Programa de Desenvolvimento Industrial (Proadi). A medida terminou levando à suspensão dos salários de todos os servidores ligados à Sesed.O governo espera resolver o impasse com a aprovação de dois projetos de lei, enviados ontem à Assembleia Legislativa, para abrir crédito especial no valor de R$ 506,523 milhões, que seriam distribuídos entre a Polícia Militar (R$ 281,866 milhões), o Ministério Público (R$ 112,418 milhões) e a Fundação Djalma Marinho (R$ 630 mil).
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