Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) bloquearam a BR-304 por mais de cinco horas nesta sexta-feira. O protesto foi realizado na altura do quilômetro 25, no trevo de acesso aos municípios de Tibau e Fortaleza/CE, começando por volta das 7h30 e sendo encerrado às 13h. Motivo foi a reivindicação da desapropriação da Fazenda Santa Júlia, localizada às margens da BR no mesmo local do bloqueio, que foi ocupada pelos sem-terra em novembro do ano passado.
Fred VerasMST usa pneus e toras de árvores para bloquear trecho da BR-304Usando pneus e toras de árvores, os sem-terra impediram a passagem de veículos nos dois sentidos da pista. Apenas os casos de emergência eram liberados.O bloqueio prejudicou principalmente carreteiros que vinham de Fortaleza para Mossoró ou faziam esse percurso inverso. Condutores de veículos de pequeno porte e de motocicletas usaram desvio existente nas proximidades para superar esse obstáculo.O MST exigia a presença de um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para encerrar o bloqueio. Fato que só ocorreu por volta das 13h com a chegada do superintendente-adjunto do Incra, Mário Moacir.Segundo a sem-terra Anny Grazielly, em dezembro do ano passado, o Incra prometeu fazer vistoria de desapropriação da fazenda em, no máximo, 40 dias, “mas ficou só na promessa”. “Fizemos um acordo para deixar a fazenda, mas o Incra justificou que a vistoria não era feita porque a documentação da fazenda não estava disponível”, relatou Anny.Para acabar com o bloqueio, Mário Moacir apresentou os documentos para dar andamento à desapropriação da fazenda e prometeu fazer vistoria do local em oito dias. Afirmou ainda que iniciará cadastramento dos sem-terra na próxima terça-feira para que seja iniciada distribuição de cesta básicas para as famílias acampadas. Anny Rizielly destacou que o protesto foi positivo e surtiu os efeitos desejados. “Conseguimos ter uma resposta concreta do Incra”, O acampamento conta com 316 famílias de várias localidades rurais de Mossoró, como puxa-boi e Boa Fé. Muitas crianças estão entre os acampados. O inspetor Yatamy, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), disse que o protesto prejudicou o trânsito, “mas foi realizado de forma pacífica”.
Fred VerasMST usa pneus e toras de árvores para bloquear trecho da BR-304Usando pneus e toras de árvores, os sem-terra impediram a passagem de veículos nos dois sentidos da pista. Apenas os casos de emergência eram liberados.O bloqueio prejudicou principalmente carreteiros que vinham de Fortaleza para Mossoró ou faziam esse percurso inverso. Condutores de veículos de pequeno porte e de motocicletas usaram desvio existente nas proximidades para superar esse obstáculo.O MST exigia a presença de um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para encerrar o bloqueio. Fato que só ocorreu por volta das 13h com a chegada do superintendente-adjunto do Incra, Mário Moacir.Segundo a sem-terra Anny Grazielly, em dezembro do ano passado, o Incra prometeu fazer vistoria de desapropriação da fazenda em, no máximo, 40 dias, “mas ficou só na promessa”. “Fizemos um acordo para deixar a fazenda, mas o Incra justificou que a vistoria não era feita porque a documentação da fazenda não estava disponível”, relatou Anny.Para acabar com o bloqueio, Mário Moacir apresentou os documentos para dar andamento à desapropriação da fazenda e prometeu fazer vistoria do local em oito dias. Afirmou ainda que iniciará cadastramento dos sem-terra na próxima terça-feira para que seja iniciada distribuição de cesta básicas para as famílias acampadas. Anny Rizielly destacou que o protesto foi positivo e surtiu os efeitos desejados. “Conseguimos ter uma resposta concreta do Incra”, O acampamento conta com 316 famílias de várias localidades rurais de Mossoró, como puxa-boi e Boa Fé. Muitas crianças estão entre os acampados. O inspetor Yatamy, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), disse que o protesto prejudicou o trânsito, “mas foi realizado de forma pacífica”.
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