Em meio às comemorações da Semana da Água organizada pelo Governo do Estado através da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, o Ministério do Meio Ambiente e a Fundação Banco do Brasil, em parceria com o BNDES, anunciam o investimento de R$ 700 mil para ampliação das ações do Programa Água Doce (PAD) no Rio Grande do Norte. Os recursos serão utilizados na recuperação de dessalinizadores e na implantação da segunda Unidade Demonstrativa do Programa no Estado.
O Rio Grande do Norte recebeu no ano passado, a primeira Unidade Demonstrativa (UD) do Programa no Brasil. No projeto-piloto que servirá de modelo para mais 10 estados do país, a água dessalinizada é distribuída para mais de 80 famílias que vivem em Caatinga Grande, no município de São José do Seridó, com o diferencial de aproveitar o rejeito - concentrado - para a criação de tilápias e plantação de erva-sal e capim-elefante, que, misturados à ração, servem de alimentação para ovinos e caprinos. No dia 26, o coordenador nacional do PAD, Renato Saraiva Ferreira, e o secretário estadual de meio ambiente, Iberê Ferreira de Souza, juntamente com a coordenadora estadual do PAD, Joana D´Arc e técnicos, visitarão o local onde será implantada a segunda UD, no município de Santa Cruz, localidade de Ararau.
O Programa Água Doce integra as iniciativas do governo federal de garantir, em parceria com os governos estaduais, acesso à água de qualidade para todos. Coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, tem como objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água potável, com foco na população de baixa renda do semi-árido brasileiro. Para isto, promove a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização da água, minimizando os impactos ambientais, captando a água subterrânea salobra, extraindo dela os sais solúveis e tornando-a adequada para o consumo humano.
Para minimizar os impactos ambientais decorrentes do despejo de concentrados provenientes do processo de dessalinização da água, ou seja, de purificação da água salgada, o Programa Água Doce vem desenvolvendo - junto com técnicos especializados como da Embrapa e Universidade Federal de Campina Grande - métodos para o aproveitamento desses resíduos em sistemas produtivos, armazenando a água salgada em tanques e utilizando-a, por exemplo, na criação de peixes e como fonte de irrigação de plantas Atiplex que servem para alimentação de caprinos, de bovinos e de ovinos, ampliando a segurança alimentar de muitas famílias que não têm acesso à água potável e garantindo a sustentabilidade do sistema.
"A grande novidade desse projeto é conseguir que o rejeito do dessalinazador tenha um aproveitamento, preservando o meio ambiente, já que a água com grande teor de sal prejudica o solo. Além disso, ainda garante renda para comunidade, através de novas atividades produtivas", explica Iberê Ferreira de Souza.
O emprego de tais técnicas pode ser observado nas Unidades Demonstrativas inauguradas pelo Programa nos estados do Rio Grande do Norte e de Alagoas. A meta da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano é inaugurar duas Unidades Demonstrativas em cada um dos 11 Estados onde atua (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Outra característica do Programa Água Doce é garantir a participação social das comunidades beneficiadas tanto na elaboração dos Acordos de implantação dos sistemas como em sua gestão.
O Rio Grande do Norte recebeu no ano passado, a primeira Unidade Demonstrativa (UD) do Programa no Brasil. No projeto-piloto que servirá de modelo para mais 10 estados do país, a água dessalinizada é distribuída para mais de 80 famílias que vivem em Caatinga Grande, no município de São José do Seridó, com o diferencial de aproveitar o rejeito - concentrado - para a criação de tilápias e plantação de erva-sal e capim-elefante, que, misturados à ração, servem de alimentação para ovinos e caprinos. No dia 26, o coordenador nacional do PAD, Renato Saraiva Ferreira, e o secretário estadual de meio ambiente, Iberê Ferreira de Souza, juntamente com a coordenadora estadual do PAD, Joana D´Arc e técnicos, visitarão o local onde será implantada a segunda UD, no município de Santa Cruz, localidade de Ararau.
O Programa Água Doce integra as iniciativas do governo federal de garantir, em parceria com os governos estaduais, acesso à água de qualidade para todos. Coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, tem como objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água potável, com foco na população de baixa renda do semi-árido brasileiro. Para isto, promove a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização da água, minimizando os impactos ambientais, captando a água subterrânea salobra, extraindo dela os sais solúveis e tornando-a adequada para o consumo humano.
Para minimizar os impactos ambientais decorrentes do despejo de concentrados provenientes do processo de dessalinização da água, ou seja, de purificação da água salgada, o Programa Água Doce vem desenvolvendo - junto com técnicos especializados como da Embrapa e Universidade Federal de Campina Grande - métodos para o aproveitamento desses resíduos em sistemas produtivos, armazenando a água salgada em tanques e utilizando-a, por exemplo, na criação de peixes e como fonte de irrigação de plantas Atiplex que servem para alimentação de caprinos, de bovinos e de ovinos, ampliando a segurança alimentar de muitas famílias que não têm acesso à água potável e garantindo a sustentabilidade do sistema.
"A grande novidade desse projeto é conseguir que o rejeito do dessalinazador tenha um aproveitamento, preservando o meio ambiente, já que a água com grande teor de sal prejudica o solo. Além disso, ainda garante renda para comunidade, através de novas atividades produtivas", explica Iberê Ferreira de Souza.
O emprego de tais técnicas pode ser observado nas Unidades Demonstrativas inauguradas pelo Programa nos estados do Rio Grande do Norte e de Alagoas. A meta da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano é inaugurar duas Unidades Demonstrativas em cada um dos 11 Estados onde atua (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Outra característica do Programa Água Doce é garantir a participação social das comunidades beneficiadas tanto na elaboração dos Acordos de implantação dos sistemas como em sua gestão.
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