O Rio Grande do Norte está cada vez mais perto de se tornar área livre da febre aftosa. A expectativa da secretária estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Larissa Rosado, que esteve reunida, em Brasília, com o secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), Inácio Kroetz, semana passada, é que de que a confirmação da reclassificação do Estado, atualmente considerado de risco desconhecido da doença, saia nos próximos dias. O Governo do Estado conseguiu negociar com o Mapa, que logo após a confirmação da data de outorgação da governadora Wilma de Faria para a contratação dos concursados, imediatamente o Ministério fará o anúncio da declaração do Estado em território livre de médio risco com controle vacinal, sem que haja nova auditoria.A secretária Larissa Rosado destaca que a reclassificação do Estado em território livre de médio risco da Aftosa vai permitir que a carne produzida no Rio Grande do Norte possa ser comercializada para outros estados do país. "A mudança de status representará um enorme impacto para nossa economia exportadora de frutas e pescados, além de premiar o esforço de nossos criadores, que há mais de oito anos estão com elevada genética de seus animais, mas que por causa do atual status ficam impedidos de participar do restante do mercado nacional de eventos e exposições agropecuárias", comenta a secretária.O Governo do Estado, ao lado dos produtores, está fazendo sua parte com sistemáticas campanhas de vacinação, duplicação de seis para 12 unidades de sanidade animal, treinamento de pessoal, informatização dos cadastros das propriedades e do sistema de retirada de Guia de Transporte Animal (GTA). Além disso foi criado o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), que era uma das condições imprescindíveis exigida pelo Ministério da Agricultura para a reclassificação. Também foi feito concurso público para contratação de novos agrônomos, veterinários, zootecnistas, entre outros técnicos, que foi concluído em março. Para a secretária, o compromisso obtido pelo Ministério foi um avanço significativo, visto que se houvesse a exigência de nova auditoria, o Estado perderia possivelmente todo o primeiro semestre de espera pela conclusão de nova inspeção no Estado. "Como Kroetz assegurou que irá consolidar os avanços obtidos pela defesa do Estado e confirmados pela auditoria concluída em outubro do ano passado, temos a plena convicção que com a autorização de contratação do pessoal, finalmente poderemos comemorar muito em breve a tão sonhada reclassificação do Estado em território livre de médio risco", afirma Larissa.
Reportagem: Assecom/RN
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