Nas últimas cinco semanas, o preço do etanol pago ao produtor caiu, em média, 16,7%, segundo levantamento feito pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP). Apesar disso, o preço nas bombas caiu apenas 1% no mesmo período.
Um levantamento feito pela Agência Brasil a partir dos preços registrados nas bombas de combustíveis entre os dias 21 e 27 de fevereiro, divulgados hoje pela ANP, mostrou que em apenas dois estados – Goiás e Mato Grosso – ainda vale a pena abastecer o carro bicombustível com etanol.
De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, uma das explicações para a diferença entre os reajustes é o aumento da margem de lucro das distribuidoras, enquanto o preço nas usinas caiu. “Enquanto o preço recebido pelo produtor caiu cerca de R$ 0,24 por litro em São Paulo ao longo de cinco semanas, o que se viu na bomba foi um recuo de apenas R$ 0,02 por litro.”
A demora no repasse do reajuste para baixo, segundo Rodrigues, prejudica o consumidor, tirando a competitividade do etanol ante a gasolina. Ele disse que, em dezembro, quando o preço do etanol nas usinas era semelhante ao atual, o preço médio para o consumidor em São Paulo era inferior a R$ 1,60. A média da última semana, de acordo com os dados da ANP, foi de R$ 1,80.
A redução da oferta de etanol desde o final do ano passado foi causada, principalmente, pelo excesso de chuvas no período de colheita. As precipitações impediram os produtores de cortar mais de 60 milhões de toneladas de cana, cerca de 10% da safra, por falta de condições adequadas para as máquinas colheitadeiras trabalharem.
Para tentar amenizar a situação, o governo decretou a redução da mistura obrigatória do etanol na gasolina, desde o dia 1º de fevereiro, de 25% para 20%, por um período de 90 dias. As usinas, por sua vez, anteciparão para março o período de moagem, que geralmente se inicia em abril.
Um levantamento feito pela Agência Brasil a partir dos preços registrados nas bombas de combustíveis entre os dias 21 e 27 de fevereiro, divulgados hoje pela ANP, mostrou que em apenas dois estados – Goiás e Mato Grosso – ainda vale a pena abastecer o carro bicombustível com etanol.
De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, uma das explicações para a diferença entre os reajustes é o aumento da margem de lucro das distribuidoras, enquanto o preço nas usinas caiu. “Enquanto o preço recebido pelo produtor caiu cerca de R$ 0,24 por litro em São Paulo ao longo de cinco semanas, o que se viu na bomba foi um recuo de apenas R$ 0,02 por litro.”
A demora no repasse do reajuste para baixo, segundo Rodrigues, prejudica o consumidor, tirando a competitividade do etanol ante a gasolina. Ele disse que, em dezembro, quando o preço do etanol nas usinas era semelhante ao atual, o preço médio para o consumidor em São Paulo era inferior a R$ 1,60. A média da última semana, de acordo com os dados da ANP, foi de R$ 1,80.
A redução da oferta de etanol desde o final do ano passado foi causada, principalmente, pelo excesso de chuvas no período de colheita. As precipitações impediram os produtores de cortar mais de 60 milhões de toneladas de cana, cerca de 10% da safra, por falta de condições adequadas para as máquinas colheitadeiras trabalharem.
Para tentar amenizar a situação, o governo decretou a redução da mistura obrigatória do etanol na gasolina, desde o dia 1º de fevereiro, de 25% para 20%, por um período de 90 dias. As usinas, por sua vez, anteciparão para março o período de moagem, que geralmente se inicia em abril.
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