Tenho observado nos últimos tempos que a cada pleito, a forma de se fazer política seja por quem pratica como candidato, seja para quem deveria ter a maior parcela de responsabilidade que é o eleitor, tem se tornado apenas um vício qualquer que muitas vezes se faz sem se quer perceber o que está fazendo.
Até quando o eleitor em pleno direito de exercer sua cidadania, vai transformar essa sua responsabilidade nesse vício, nessa esteria de decidir através do seu voto tão importante o destino de um município, apenas pelo prazer de defender a cor de uma bandeira, apenas por permitir que seu ânimo se exalte apenas naquele período onde o que entra em jogo não é a escolha do candidato que for melhor, mas apenas mostrar a força de eleitor na defensoria de sua bandeira, na defensoria de que bicudo é mais forte, ou bacurau é melhor, e aí fica após o pleito, as decepções dos que assim pensaram e agiram, colocando pessoas muitas vezes sem qualificação e sem compromisso como tem acontecido nos últimos anos, causando sérios problemas ao município e a sua sociedade organizada.
Até quando os meus conterrâneos de Jardim do Seridó, vão permitir independentemente de cor de bandeira, de agremiação partidária, que continue se criando acirramento entre uma só família, que é a família de Nossa Senhora da Conceição, do Coração de Jesus, para no exaltar dos ânimos até chegarem ao extremo da inimizade!
A oportunidade é exatamente de se fazer uma reflexão, saber que tudo de bom ou de ruim que acontecer em uma gestão, a responsabilidade recai para quem teve a oportunidade de saber escolher e por todas as vaidades, não se permitiu.
Jardim perdeu ao longo dos anos a maturidade política, perdeu a seriedade imbuída da responsabilidade de ser eleitor e de ser gestor, pois cai nos ombros de ambos, toda a necessidade de um povo, seja por melhor qualidade de vida, quer na saúde, na educação e na mobilidade urbana.
Tenho acompanhado a distância o desenrolar dos fatos políticos de minha cidade, alguns poucos me orgulharam, a maioria me fez ficar amplamente decepcionado. Pessoas são jogadas contra pessoas, até a cor de uma camisa que se veste é alvo de descriminação por um ou por outro lado, o nome do gestor é jogado em espécie de trote se perdendo completamente o respeito pela autoridade.
Também se sabe que o gestor não faz a sua parte, não busca para se a responsabilidade de gestão, a moralidade ou os bons exemplos.
A próxima escolha está próxima, cabe mais uma vez ao eleitor, buscar o perfil de um candidato que tem vivência administrativa, principalmente para tratar com seriedade no que se refere a saúde da população, um candidato que ignora ter inimigos, um candidato que se eleito, vai escolher a experiência e a maturidade para compor seu secretariado.
Somente assim, todos verão o tempo que se perdeu mas com a perspectiva de ampliar o futuro de uma cidade linda que ao longo de pelo menos 20 anos, parou no tempo e no espaço, apenas com um objetivo: " PENSAR MAIS EM POLÍTICA E MENOS NO DESENVOLVIMENTO"
Por: Francisco Oliveira
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