Segundo o documento, a média da região foi puxada para cima pelo desempenho da Argentina, onde o salário mínimo real cresceu 22,4%. Tirando o país, o crescimento médio da região fica em 2,9%.
O desempenho do poder de compra brasileiro só não foi pior do que o da Colômbia, onde o mínimo real aumentou 0,2% no mesmo período de comparação, e do que o do Panamá, que registrou queda de 5%.
Em geral, se não se olha apenas para o salário mínimo, as remunerações médias reais cresceram bem menos, 1,5% na comparação com 2010.
Apesar do resultado, a OIT elogia em seus relatórios a política de salário mínimo do Brasil, destacando que entre 2003 e 2010, período do governo Lula, o crescimento médio anual foi de 5,8%, ou quase 60% no acumulado.
"O resultado foi um aumento do salário mínimo acima da expansão real do PIB [Produto Interno Bruto], o que desencadeou efeitos redistributivos importantes e contribuindo para a redução dos níveis de pobreza."
Maeli prado de Brasília
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