17 janeiro 2012

CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL EM 2011, SERVEM DE ALERTA PARA ESSE ANO ALERTA

O verão traz aos brasileiros, e cariocas especialmente, algumas preocupações em relação à saúde. Além do filtro solar, outro item passou a ser indispensável: o repelente de mosquitos. O motivo é o aumento dos números dos casos de dengue, que sempre crescem nesta época do ano. O produto, porém, também ajuda a prevenir a contaminação de outra doença transmitida pelo inseto: a Leishmaniose Visceral (LV). Apesar de ser predominantemente rural, a leishmaniose visceral tem sido transmitida também em áreas urbanas, tendo 25 casos confirmados em animais em 2011 e três casos de contaminação de humanos na cidade do Rio.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a LV é uma doença considerada primariamente como uma zoonose podendo acometer o homem, quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasita, um mosquito popularmente conhecido como mosquito palha. O superintendente de vigilância epidemiológica e ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, explica que o inseto não é de fácil identificação, como o Aedes Aegypti.

“A leishmaniose visceral tem alguns reservatórios e o animal portador da doença mais comum é o cachorro. Uma vez portador de leishmaniose, havendo presença do mosquito transmissor, o animal doente pode transmitir a doença para o ser humano. O mosquito, porém, é difícil de caracterizar”, explica Chieppe.

Jornal do Brasil
Annaclara Velasco

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